Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MST critica lentidão de Lula para nomear e ataca primo de Lira no Incra

"Abril Vermelho", manifestação conhecida pelo elevado número de invasões de terras, quer pressionar o governo a acelerar nomeações

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 abr 2023, 13h54
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O MST já conquistou duas áreas estratégicas do governo Lula. O movimento indicou uma de suas coordenadoras, Kelli Mafort, para a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República. Depois, o coordenador de produção nas cooperativas do movimento, Milton José Fornazieri, assumiu o cargo de secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, mesmo presidindo uma ONG que está inadimplente com o próprio MDA.

    Publicidade

    Mas o MST ainda não está satisfeito. Nesta semana, o movimento direcionou sua artilharia contra o governo do presidente Lula e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). É bom lembrar que Lula tem feito de tudo para atrair a bancada de parlamentares sob o comando de Lira para a base de apoio do governo, já que é na Câmara que serão  analisados os projetos de interesse do governo, como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal.

    Publicidade

    Petardos contra o governo Lula e a contra Lira foram disparados  por uma das coordenadoras nacionais do MST, Ceres Hadich, e foram referendados por todo o movimento. Ela criticou o governo por não ainda não ter nomeado os 29 superintendentes do Incra nos estados, que terão a missão de tocar a reforma agrária. Estas nomeações são levadas ao Palácio do Planalto e passam pelo crivo direto do Planalto. “A gente não entende a lentidão nesse processo”, disse Ceres ao jornal Brasil de Fato, que acompanha as manifestações do movimento.

    A coordenadora do MST criticou o governo Lula também por manter nas superintendências de alguns estados pessoas, segundo o movimento, ligadas “ao agronegócio e ao bolsonarismo”. Ceres citou o caso de Alagoas, onde o Incra é chefiado por Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira. Para a coordenadora do MST, o Incra passou neste período do bolsonarismo por uma “descaracterização”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Ceres diz que estes superintendentes nomeados no governo de Jair Bolsonaro são contra a reforma agrária. “Se de um lado a gente tem essa indefinição, do outro, especialmente onde ainda estão nomeados superintendentes bolsonaristas, para além de não fazer avançar a pauta da reforma agrária, eles ainda têm operado contra”, diz a coordenadora do MST.

    Outro dirigente do MST que tem criticado a falta de celeridade para nomear os superintendentes é João Paulo Rodrigues. Ele foi coordenador de mobilização da campanha de Lula nas últimas eleições. “Nosso medo é que não podemos chegar em abril sem ter o Incra funcionando a todo vapor”, diz João Paulo, fazendo referência ao mês em que o MST comemora o  chamado “Abril Vermelho” invadindo mais fazendas.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.