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MP-SP vai apurar suspeitas na eleição de Cauê Macris

Tucano recebeu cerca de 200.000 reais em doações feitas por nove assessores e 92 fiscais da Receita Estadual em 2018

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 10 abr 2019, 18h19 - Publicado em 10 abr 2019, 15h31

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um procedimento preparatório sigiloso para apurar suspeitas de irregularidades na campanha eleitoral do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB). O tucano recebeu cerca de 200.000 reais em doações feitas por nove assessores do Parlamento e 92 fiscais da Receita Estadual em 2018.

O pedido de investigação foi feito no dia 25 de fevereiro pelo deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia. A representação foi encaminhada para o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, que tem a competência para abrir uma investigação contra o presidente da Alesp.

Mais de quarenta dias depois, a assessoria do MP paulista informou nesta semana que foi aberto um procedimento preparatório, no qual os procuradores terão até sessenta dias para avaliar se há elementos suficientes para a abertura de um inquérito civil para investigar Cauê. As suspeitas foram levantadas pela Procuradoria Regional Eleitoral após a eleição. As contas de campanha do tucano foram aprovadas com ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

As campanhas do tucano e do pai dele, o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB), depositaram 881.000 reais em cheques na conta de um posto de gasolina que pertence a Cauê. Ele disse que usou a empresa para facilitar o pagamento de cabos eleitorais do interior que não possuem conta bancária. Dois meses após a eleição, o posto de gasolina quitou uma dívida de 344.200 reais referente à compra de um apartamento de alto padrão em São Paulo, avaliado em 2,3 milhões de reais.

Em nota, a assessoria de Cauê Macris afirmou que “a denúncia feita pelo deputado Gil Diniz foi uma ação eleitoreira, desconectada da realidade e feita durante a disputa eleitoral pela presidência”. O tucano disse ainda que não foi notificado oficialmente sobre o caso.

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