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MP isenta pilotos na queda do avião de Campos

Procuradoria avalia que as condições climáticas podem ter provocado o acidente, mas afirma que não há como saber a causa exata da queda

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 fev 2015, 16h11
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  • O Ministério Público Federal afirmou nesta quinta-feira que os pilotos que conduziam o jato do então presidenciável Eduardo Campos (PSB) não tiveram responsabilidade no acidente que matou o ex-governador e mais quatro assessores da campanha, além dos condutores. No dia 13 de agosto do ano passado, a aeronave modelo Cessna 560XLS+ deixou o Rio de Janeiro em direção a Santos (SP), onde caiu sobre uma área residencial após arremeter. Em janeiro deste ano, um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que os pilotos não tinham formação adequada para guiar aquele modelo de avião e que descumpriram a rota prevista na carta aeronáutica.

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    O procurador da República Thiago Lacerda Nobre afirmou que ainda “não é possível saber o motivo exato da queda” e que as condições climáticas não podem ser descartadas, apesar de haver evidências que os pilotos, de fato, desrespeitaram alguns procedimentos de voo, como encurtar o caminho para a aterrissagem. “A repentina piora das condições climáticas na região pode ter interferido na condução da aeronave, e não se sabe se os pilotos, em trânsito, haviam sido comunicados sobre essas mudanças do tempo”, informou, em nota, a Procuradoria.

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    Sobre os condutores não terem habilitação para conduzir o CessnaXLS+, o MP argumentou que eles já pilotavam o jato havia alguns meses. “Segundo regulamentos internacionais, era necessária a realização de cursos complementares, porém não houve exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesse sentido”, disse a Procuradoria, que investiga o caso há seis meses. Conforme havia sido descartado no relatório da Cenipa, os investigadores também rechaçaram a hipótese de o acidente ter sido causado pela “absorção de aves pela turbina”.

    Em relação ao processo administrativo de pagamento de indenizações às famílias das vítimas e reparação de danos materiais, a Procuradoria afirmou que a aeronave estava com o seguro em dia. Mesmo assim, os investigadores ainda apuram se houve inadimplência por parte dos contratantes.

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