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MP de Goiás denuncia Demóstenes por corrupção

Ministério Público concluiu que ex-senador do DEM recebeu mais de 5 milhões de reais em propina paga por empresários

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jun 2013, 16h20
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  • O Ministério Público de Goiás apresentou, nesta segunda-feira, denúncia contra o procurador e ex-senador Demóstenes Torres (GO) pelos crimes de corrupção passiva e advocacia administrativa. Amigo íntimo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Demóstenes, de acordo com a investigação do MP, tirou proveito do cargo de senador para receber vantagens indevidas e para estreitar o contato de autoridades com empresários. Cachoeira e Claudio Dias de Abreu, ex-diretor da Delta, também foram denunciados.

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    Os autos do MP-GO apontam que Demóstenes recebeu, entre junho de 2009 e fevereiro de 2012, mais de 5 milhões de reais em três oportunidades diferentes, graças ao cargo de senador. Outros benefícios relatados nos autos foram viagens em aeronaves particulares, garrafas de bebida de alto valor e eletrodomésticos de luxo. Em troca, o senador patrocinava interesses de Cachoeira e Cláudio Abreu. O documento afirma que os dois “ofereceram quantia em dinheiro para que determinasse o pagamento de um crédito de 20 milhões de reais da Construtora Queiroz Galvão, que a Delta Construtora tencionava comprar”.

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    Abreu e Cachoeira foram denunciados por corrupção ativa. Nesse caso, a pena prevista para o crime, de acordo com o MP, varia de dois a doze anos de prisão e multa. Demóstenes, além da mesma punição imputada aos empresários, pode ter a detenção acrescida em um a três meses, e multa, pelo crime de advocacia administrativa.

    Na denúncia, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Lauro Nogueira, defendeu ainda que Demóstenes seja suspenso do cargo de procurador. Atualmente, ele está afastado de suas funções pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e responde a processo administrativo disciplinar. Demóstenes foi cassado pelo Senado em julho de 2012.

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