Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mourão minimiza derrota na Câmara: era um decreto ‘chulé’

Vice brincou após queda de medida que assinou e alterava a Lei de Acesso à Informação: 'perdi porque o Congresso não gosta de mim'

Por Da Redação Atualizado em 20 fev 2019, 08h02 - Publicado em 20 fev 2019, 03h27
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu com descontração após a Câmara derrubar decreto que ele mesmo assinou quando assumiu interinamente a presidência, ampliando a lista de servidores com poder para classificar documentos como sigilosos. O revés foi considerado a primeira derrota do governo no Congresso, mas o vice não demonstrou abatimento.

    Publicidade

    “Perdi. Perdeu, playboy. O pessoal do Congresso não gosta de mim. Se fosse o presidente, ia passar”, disse Mourão, que acrescentou: “falei de brincadeira. Derrubaram porque, sei lá, queriam mostrar a posição deles. Isso é uma democracia”.

    Publicidade

    O vice de Jair Bolsonaro ainda declarou que aquele se tratava de um “decreto chulé” e que sua derrubada não é sinal de uma relação ruim do governo com o Congresso.

    O plenário da Câmara dos Deputados confirmou, nesta terça-feira, 19, a primeira derrota imposta pela Casa ao governo Jair Bolsonaro e aprovou a proposta que suspende os efeitos do decreto 9.690/19, que alterava a Lei de Acesso à Informação e ampliava a possibilidade de manter como secretos e ultrassecretos documentos e informações da administração federal.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O decreto, assinado pelo vice-presidente Hamilton Mourão durante interinidade na Presidência da República, ampliou o leque de autoridades, inclusive ocupantes de cargos comissionados, com competência para classificar informações públicas nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.

    Pelo decreto anterior (7.724/12), a competência decretar algo ultrassecreto era exclusiva do presidente e do vice-presidente da República, de ministros e autoridades equivalentes, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior.

    Publicidade

    Já para classificar uma informação de secreta, também estavam autorizados titulares de autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. O sigilo imposto pelo grau ultrassecreto é de 25 anos; e pelo grau secreto, de 15 anos.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.