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Mourão descarta aumentar verba do setor militar: ‘Eles compreendem’

General disse que 'não como privilegiar as Forças Armadas' e afirmou que não será um 'vice figurativo' no mandato do novo presidente

Por Estadão Conteúdo 29 out 2018, 12h57

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), eleito vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), lamentou neste domingo o aperto no orçamento das Forças Armadas, mas reconheceu que não deve haver grandes alterações. “Da forma como está hoje, não há como a gente privilegiar as Forças Armadas. É o dilema da economia: canhão ou manteiga. Ou você privilegia as Forças Armadas ou você privilegia as outras coisas que o Brasil precisa, e as Forças compreendem isso”, disse ele.

Mourão anunciou ainda um “enxugamento” do número de servidores na Vice-Presidência, hoje na casa de 140. “Eu já estou planejando enxugamento da vice. Tem muita gente ali. Se nós queremos passar uma imagem de austeridade, não pode ter muita gente. Temos que começar cortando lá”, afirmou ele, pedindo que auxiliares estudem o caso e apresentem “uma linha de ação”.

Mourão reiterou que “não será um vice figurativo, aquele que fica ali só para cumprir tabela, ou seja, substituir eventualmente o presidente”. Ressaltou que o próprio Bolsonaro lhe disse querer “participação ativa”. Mourão também afirmou que “não se arrepende” do que falou na campanha. “Não tem nada que eu tenha feito para agredir ou ofender as pessoas.” Algumas afirmações feitas pelo vice, como as críticas ao 13° salário, deram dor de cabeça à campanha de Bolsonaro e foram desautorizadas pelo então candidato.

Voo cancelado

Mourão chegou na noite de sábado a Brasília para votar e pretendia regressar ao Rio em voo marcado para as 15h30 deste domingo, mas a viagem foi cancelada. Depois de espera e discussão, de acordo com o general, ele foi realocado em outro voo, em outra companhia, saindo de Brasília apenas às 19h15 e chegando ao Rio depois do resultado das urnas. Antes do cancelamento do voo, Mourão chegaria ao Rio pouco antes das 17 horas para acompanhar com Bolsonaro o encerramento da apuração.

Mourão, que circula sem seguranças e diz que gosta de poder “jogar vôlei na praia” e correr sem ninguém por perto, não se considera um potencial alvo de ataques. “Eu não preciso. Eu não sou alvo. A minha segurança é a minha capacidade de correr”, disse rindo.

Neste domingo, por exemplo, ele correu oito quilômetros depois de votar. Mourão, que foi interrompido várias vezes no aeroporto e quando votava para tirar fotos com apoiadores, contou que “em todo esse período” só uma vez foi xingado. “O rapaz me chamou de nazista, de fascista. Eu mandei um abraço e um beijo para ele e segui em frente”, disse ele, ao comentar que deverá ocupar o Palácio do Jaburu. “Jaburu é a parte que me toca nesse latifúndio, a não ser que Bolsonaro queira ir pra lá”, afirmou ele.

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