Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Moro autoriza CPI da Petrobras a ouvir Milton Pascowitch

Delator foi principal peça da Operação Pixuleco, já que seu depoimento ajudou a prender o ex-ministro José Dirceu na última segunda-feira

Por Da Redação
5 ago 2015, 09h52

O juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, em Curitiba (PR), autorizou a CPI da Petrobras a marcar a oitiva do delator Milton Pascowitch para a próxima quinta-feira, Moro, no entanto, não liberou acesso ao conteúdo da delação premiada de Pascowitch, ou seja, o delator pode optar por ficar em silêncio.

O delator foi peça crucial da Operação Pixuleco, nova fase da Lava Jato, e seu depoimento colaborou para a prisão do ex-ministro José Dirceu. Pascowitch declarou à Polícia Federal que uma propina de 532,7 mil reais paga em espécie para o PT teve origem nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA). O dinheiro, segundo Pascowitch, saiu da empreiteira Engevix e foi entregue por ele ao ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto.

Leia mais:

Delator diz que pagou R$ 532 mil ao PT em propina de Belo Monte

Lava Jato: operador de Dirceu recebeu R$ 5,3 mi de propina

Continua após a publicidade

Por intermédio da Engevix, na qual atuava como lobista, Pascowitch contou que parte da propina vinda de contratos sob responsabilidade da diretoria de Serviços da Petrobras bancou as reformas da casa de Dirceu em Vinhedo (SP), e de um apartamento do irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo, na capital paulista, além da compra de um imóvel para a filha e despesas de aluguel de jatinho.

Sobre a possibilidade de a CPI ouvir também o empreiteiro da UTC Ricardo Pessoa, Moro sugeriu que a comissão peça autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que libere o depoimento. O conteúdo da delação do empreiteiro também não foi divulgado oficialmente.

A CPI corre para preencher a programação da próxima quinta-feira, quando pretendia fazer a acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. A acareação foi adiada porque Costa apresentou um atestado médico alegando sofrer um quadro depressivo grave.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.