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Ministro Abraham Weintraub anuncia seis novos secretários do MEC

Novos nomes já começaram a trabalhar

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 10 abr 2019, 17h05 - Publicado em 10 abr 2019, 16h53
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    Abraham Weintraub (Governo de Transição/Flickr)

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou na tarde desta quarta-feira, 10, alguns dos novos integrantes de sua equipe na pasta. Weintraub tomou posse na terça-feira, 9, em cerimônia do Palácio do Planalto, em substituição ao colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, que deixou o cargo depois de protagonizar sucessivas polêmicas. Por meio de nota distribuída à imprensa, o MEC divulgou o nome de seis secretários já definidos por Weintraub.

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    Para a Secretaria Executiva, o nome escolhido por Weintraub foi de Antonio Paulo Vogel de Medeiros. Como secretário executivo adjunto, assume Rodrigo Cota. O novo titular da Secretaria de Educação Superior será Arnaldo Barbosa de Lima Junior, e da Secretaria de Educação Básica, Janio Carlos Endo Macedo. Para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, foi escolhido Silvio José Cecchi. A Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica será comandada por Ariosto Antunes Culau.

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    PT

    Nesta terça-feira, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Weintraub afirmou que “uma pessoa que sabe ler e escrever e tem acesso à internet não vota no PT”. Para o novo ministro da Educação, impedir a volta do PT ao poder é uma estratégia que deve envolver a pasta que acabou de assumir. “A matemática é inimiga do obscurantismo. Eu não sou contra o petista. Tenho amigos que são petistas. Pessoas boas que não conseguem se livrar. Eu converso com as pessoas. Não é que eu tenho: ‘ah, demônio!’ Agora, sou contra o obscurantismo”, acrescentou. 

    Weintraub falava sobre o enfrentamento ao chamado “marxismo cultural” e das ligações que ele vê entre “grandes conglomerados” e a esquerda. Entretanto, o novo ministro não quis explicar a relação entre o PT e uma alegada necessidade de se contar uma “versão correta da história”. “Não queria falar do PT. Esse movimento totalitarista obscurantista busca destruir a história. Se você não conhece a história e de onde você veio, não se conhece. E, quando não se conhece, não tem tanta convicção de lutar pelo que é certo”.

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    O ministro também evitou dizer se sua avaliação envolve rever a forma como a ditadura militar é contada nos livros didáticos — ideia defendida por seu antecessor, Vélez Rodríguez. “O momento é de entregar resultado. Não quero entrar nessa discussão agora. Evidentemente que houve ruptura em 1964. Mas essa ruptura foi dentro de regras. Houve excessos? Houve. Pessoas que morreram? Sim. É errado? É e infelizmente ocorreu. Mas num dia de protesto na Venezuela morreu mais gente do que em todo o período de regime.”

    Bolsa Família

    Na entrevista, Weintraub ainda defendeu a interrupção do pagamento do Bolsa Família de pais de alunos que agridem professores — o problema da disciplina nas escolas é citado no programa de governo de Jair Bolsonaro. “Se o aluno agride, o professor tem de fazer boletim de ocorrência. Chama a polícia, os pais vão ser processados e, no limite, tem que tirar o Bolsa Família dos pais e até a tutela do filho. A gente não tem que inventar a roda. Tem que cumprir a Constituição e as leis ou caminhamos para a barbárie.”

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