Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministério da Justiça pede à PF para investigar compra de vacina

Em outro pedido de inquérito, o deputado Luís Miranda poderá ser investigado por denunciação caluniosa

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jun 2021, 15h33 - Publicado em 29 jun 2021, 14h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da Justiça, Anderson Torres, envia hoje ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, pedindo a abertura de inquérito para investigar a suspeita de corrupção na aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello à frente da pasta.

    Publicidade

    Com o pedido de abertura de inquérito, o governo tenta dar uma resposta às denúncias feitas na CPI da Pandemia, que investiga eventual irregularidades na compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde, por intermédio da empresa Precisa Comercialização de Medicamentos, do empresário Francisco Emerson Maximiano.

    Publicidade

    Em fevereiro, a Precisa fechou contrato para vender 20 milhões de doses de vacina Covaxin ao Ministério da Saúde por 1,6 bilhão de reais. O preço de cada vacina saiu por 14,9 dólares, bem acima do valor de mercado de outras vacinas. A AstraZeneca, por exemplo, foi adquirida pelo Ministério da Saúde por 5 dólares a dose.

    As suspeitas de irregularidade envolvendo a compra da Covaxin aumentaram após denúncia do servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e de seu irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF). Ambos prestaram depoimento à CPI da Pandemia. O servidor denunciou que sofreu “pressão atípica” de superiores para a compra da Covaxin. O deputado afirmou ter comunicado o fato ao presidente Jair Bolsonaro.

    O Ministério da Justiça também vai requisitar à PF que instaure outro inquérito, mas para investigar o deputado Luís Miranda, por eventual denunciação caluniosa, como antecipou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. A abertura deste segundo inquérito, no entanto, não é automática. Por envolver a figura do deputado Luís Miranda, que tem foro privilegiado, a PF deverá consultar primeiro o Supremo Tribunal Federal,  que instaura inquéritos envolvendo autoridades com foro privilegiado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.