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‘Minha candidatura será decidida em Minas Gerais’, diz Aécio Neves

Réu no STF, senador respondeu à declaração de Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência, de que 'é evidente' que ele não deveria se candidatar

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 18 abr 2018, 21h41 - Publicado em 18 abr 2018, 21h40
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  • Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
    O senador Aécio Neves volta ao Senado após sessão onde senadores derrubaram seu afastamento pela Primeira Turma do STF - 18/10/2017 (Sergio LIMA/AFP)

    A pressão do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não dispute as eleições desse ano não surtiu efeito. Colocado no banco dos réus pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (17), Aécio afirma que sua candidatura será decidida “coletivamente” em Minas Gerais.

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    “Tenho acompanhado o esforço do Alckmin para fortalecer a candidatura dele e torço para que ele tenha êxito, porque será o melhor para o Brasil. Quanto à minha candidatura, ela será decidida coletivamente em Minas Gerais, como sempre ocorreu e no momento certo”, diz o senador mineiro.

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    Em entrevista à rádio Bandeirantes nesta quarta-feira (18), Geraldo Alckmin declarou ser “evidente” que o melhor cenário para a sigla é que Aécio não concorra na eleição de outubro. Alckmin ressaltou, no entanto, esperar que a decisão parta do próprio senador e seja anunciada “nos próximos dias”.

    Aécio, que perderá o foro privilegiado em 2019 caso não se eleja deputado federal ou se reeleja senador, também voltou a se defender das denúncias contra ele. O tucano é réu no STF pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça. “Sobre a denúncia a mim feita, concordo com Alckmin que situações diferentes não devem ser comparadas, sob o risco de serem cometidas graves injustiças. No meu caso, vou provar agora minha correção”, afirma.

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    Segundo Aécio Neves, a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, aceita pelos ministros da Primeira Turma do STF, não tem qualquer relação com a Lava Jato, “pois nada tem a ver com dinheiro público”. A acusação da PGR foi formulada a partir das delações premiadas e gravações de executivos do Grupo J&F, que controla a JBS.  Em março de 2017, Aécio foi gravado pelo empresário Joesley Batista a lhe pedir 2 milhões de reais para, supostamente, pagar honorários de advogados. O valor foi pago em quatro parcelas em dinheiro vivo a um primo do tucano, em abril do ano passado.

    “Foi, na verdade, uma armação criminosa feita por réus confessos de centenas de crimes em busca de absolvição, e com a participação de membro do MP. O tempo permitirá que a verdade prevaleça”, conclui o senador.

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