Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Material apreendido com dupla presa em ato anti-Copa não era explosivo, diz laudo

Fabio Harano e Rafael Lusvarghi permanecem na cadeia; Justiça aceitou denúncia do MP contra os dois

Por Da Redação
5 ago 2014, 07h47
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Laudo emitido pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) mostra que o material encontrado com dois integrantes do Black Bloc presos em 23 de junho em um protesto contra a Copa do Mundo não tinha potencial explosivo e incendiário, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Fabio Hideki Harano e Rafael Lusvarghi permanecem na cadeia. Em julho, o juiz Marcelo Matias Pereira, da 10ª Vara Criminal de São Paulo, aceitou denúncia do Ministério Público contra a dupla. Os dois agora são réus na Justiça pelos crimes de incitação ao crime, associação criminosa, desobediência e posse de artefato explosivo – Lusvarghi também responde por resistência à prisão. Se condenados, eles podem cumprir pena de até quatorze anos de prisão em regime fechado. Em junho, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, apresentou a dupla como os primeiros black blocs presos em flagrante na capital.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    O black bloc de saias

    MPL dá passe livre aos black blocs

    Publicidade

    Entre os objetos periciados estão uma garrafa de iogurte “com forte odor de gasolina”, segundo o inquérito policial, e uma embalagem de pastilhas de vitamina C efervescente com um pó desconhecido. Com Harano, foram apreendidos também um capacete branco, uma máscara antigás e atas de reunião do Sindicato dos Trabalhadores da USP, do qual faz parte. De acordo com a promotoria do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, o laudo negativo não prejudica a acusação, apenas atenua o crime de associação criminosa que deixa de ter o agravante “armada”. A acusação de porte ou uso de arma de fogo também perde força. Sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública informa que as acusações contra a dupla não se baseiam apenas nos objetos, e que os fatos estãp ‘sob júdice’.

    Continua após a publicidade

    Nesta sexta-feira, o juiz Matias Pereira indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária dos black blocs. Na decisão, o juiz os acusou de atentar contra a própria democracia por desmoralizarem as manifestações com os atos violentos.”Este grupo atenta contra os Poderes Constiuídos, além de, descaradamente, atacarem o patrimônio particular de pesoas que tanto trabalharam para conquista-lo, sob o argumento de que são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular, conforme se verifica das imagens, postam fotos no Facebok e até utilzam de uma denominação grafada em língua Inglesa, bem ao gosto da denominada ‘esquerda caviar'”, escreveu o juiz.

    Publicidade

    Leia nota da SSP:

    Os fatos estão sub judice e foram objeto de denúncias oferecidas pelo Ministério Público ao Poder Judiciário, que manteve as prisões preventivas de Fábio Hideki Harano e de Rafael Marques Lusvarghi. As denúncias, que não se baseiam apenas em objetos encontrados com ambos, se converteram em processos judiciais, nos quais Harano e Lusvarghi figuram como réus.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.