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Marta diz que vai pacificar Ministério da Cultura

Senadora do PT ganhou cargo em troca de apoio à candidatura de Haddad

Por Tai Nalon
12 set 2012, 18h27
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  • Em seu último dia no Senado, a nova ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que não terá dificuldades em pacificar a pasta. Desfigurado pela gestão Ana de Hollanda, o ministério abriga – além de remanescentes da gestão Juca de Oliveira e Gilberto Gil, originários do PV – braços rivais do PT. Foram essas alas que trabalharam ativamente durante o último ano para apear a ex-ministra do cargo. Para a petista, no entanto, o fato de não pertencer a nenhum grupo específico na Cultura é uma “vantagem”. “Talvez tenha até sido decisivo para a escolha.”

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    Ao contrário da antecessora, que enviou carta ao Ministério do Planejamento reclamando que as contas da pasta não fecham, Marta disse estar “muito satisfeita” com o orçamento. “O orçamento [do Ministério da Cultura] teve um acréscimo neste ano e vou tentar ampliá-lo. Está satisfatório para começar. Qualquer eventual aumento vou tentar através do Parlamento.”

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    Ela descartou, neste primeiro momento, efetuar mudanças em cargos estratégicos na pasta. Limitou-se a dizer que vai sentar e conversar primeiro com secretários e chefes de autarquias. “Não esperem grandes acontecimentos para as próximas semanas. Não é assim que funciona.”

    Sem projetos na área cultural em seu ano e meio no Senado, Marta disse ainda que trabalhou pela aprovação em plenário do Plano Nacional de Cultura, que agilizará a liberação de verbas da Cultura para estados e municípios.

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    Eleições – Considerada pelo PT como essencial para tentar fazer a campanha de Fernando Haddad deslanchar em São Paulo, Marta negociou a peso de ouro seu apoio. Terá, portanto, tratamento especial até as eleições: mesmo ministra, manterá ativa a agenda de campanha com o aval da presidente. Viajará aos sábados e domingos para a capital paulista, subirá em palanques e fará carreatas.

    Segundo Marta, ela, junto com Dilma e Lula, fazem parte de um “trio essencial”. “Lula é um Deus. Dilma é a presidente bem avaliada. Eu sou a pessoa que fez”, disse. Sobre a mágoa por ter sido preterida para disputar a prefeitura de São Paulo, disse que “ficou triste na hora” e que o assunto “agora é página virada”.

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