O operador Mário Góes, preso em fevereiro na 8ª fase da Operação Lava Jato, ganhou recentemente uma nova companhia no Complexo Médico-Penal, presídio na região metropolitana de Curitiba onde estão investigados no escândalo do petrolão: o ex-deputado federal Luiz Argôlo, réu por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. Além de Argôlo, o operador acusado de atuar como carregador de malas de dinheiro para o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque divide a cela com o próprio ex-chefe no propinoduto que sangrou os cofres da Petrobras. Um dos últimos episódios envolvendo Góes foi o choro diante do juiz Sergio Moro em uma audiência de custódia em que pedia o direito a prisão domiciliar. Desde que foi preso, ele perdeu 10 kg e agora tentará utilizar mais uma vez o argumento de ter uma saúde frágil para conseguir deixar o presídio. (Laryssa Borges, de Curitiba)