Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Marinor Brito tenta impedir posse de Jader no Senado

Destituída do cargo por decisão da Justiça, representante do PSOL alega que adversário não pode assumir o posto durante o recesso parlamentar

Por Gabriel Castro
27 dez 2011, 17h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na véspera da posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado, a atual ocupante da vaga ainda tenta impedir que o adversário assuma o cargo. Marinor Brito (PSOL-PA) entrou nesta terça-feira com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o cancelamento da cerimônia, marcada para esta quarta.

    Publicidade

    Marinor, que tem poucas esperanças de ficar com a vaga que havia herdado graças à Lei da Ficha Limpa, se prendeu a um detalhe para atrapalhar a vida de Jader: segundo ela, a posse não pode ocorrer durante o recesso parlamentar, já que isso constituiria um “privilégio absolutamente contrário ao estado de direito”.

    Publicidade

    A senadora diz que o Congresso só pode se reunir nas férias caso haja convocação extraordinária. Marinor diz ainda que a Mesa Diretora do Senado, que deve dar posse a Jader, não pode substituir a Comissão Representativa, o colegiado de senadores formado para, em caso de urgência, representar os 81 parlamentares durante o recesso.

    A posse de parlamentares normalmente se dá em plenário. No caso de Jader, por causa das férias, a cerimônia deve ficar restrita ao gabinete da presidência da Casa. Para dar força a seu pedido, Marinor Brito ainda lança mão de outro argumento: “A decisão do STF que teria concedido o registro de candidato aguarda publicação do acórdão, não havendo ordem de posse imediata ou de execução incontinenti”.

    Controvérsia – Candidato mais votado na disputa pelo Senado no Pará, Jader Barbalho foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. Como o segundo colocado, Paulo Rocha (PT), também foi declarado inelegível, a postulante do PSOL, quarta colocada na disputa, acabou beneficiada. Flexa Ribeiro (PSDB), o mais votado, havia ficado com a primeira das duas vagas. Até então, valia a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que validara a Lei da Ficha Limpa para a eleição de 2010. Mas, depois do pleito, o STF decidiu que a medida não poderia ter sido aplicada na eleição do ano passado. Por isso, Jader voltou a ter direito à vaga no Senado.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.