Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Marina Silva diz que não ter o Centrão é um ‘grande ativo’

Ainda sem coligação para as eleições, ex-senadora criticou alianças feitas por Geraldo Alckmin

Por Estadão Conteúdo 27 jul 2018, 19h31

Em passagem por Porto Alegre, a pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), voltou a criticar o Centrão e o tucano Geraldo Alckmin. Segundo ela, não ter o bloco como aliado é um “grande ativo”.

Marina participou de encontro com empresários gaúchos na tarde desta sexta-feira (27) na sede da Federação de Entidades Empresariais do Estado.

“Foram eles que levaram o Brasil para o fundo do poço”, disse. Marina chamou o Centrão de “condomínio de Alckmin”, como já havia feito num evento em Piracicaba (SP) neste mês.

A jornalistas, a ex-senadora afirmou que acredita que o grupo “levou o Brasil ao fundo do poço e que irão levar o país a um poço sem fundo”. Ela também relativizou a importância de se ter apoio do Centrão. “Eu não acho que não ter um leque de alianças com aqueles que levaram o Brasil para o buraco seja um passivo, talvez isso seja um grande ativo, não estar com aqueles que criaram os problemas”, disse. A Rede, até o momento, não fechou com outras siglas.

Para Marina, no entanto, não ter coligação no momento “faz parte da democracia” e disse que a maioria dos pré-candidatos também não fechou muitos acordos. “Com exceção do Alckmin, que já pegou todo o condomínio que estava com a Dilma em 2014, a maioria ainda também não definiu as alianças. É um processo que ainda está em curso”, explicou.

Continua após a publicidade

Ela criticou o que chamou de “grande injustiça feita por velhos partidos”. Segundo a pré-candidata, houve uma “união” dessas siglas para que “somente eles tenham estrutura para concorrer”. “Tanto que eles repartiram o fundo eleitoral apenas entre PT, PSDB, DEM e MDB, na sua grande maioria”, disse.

Sobre siglas que possam estar com ela nas eleições, Marina explicou que há um diálogo “permanente” com o PV, por questões programáticas. “Se for possível caminhar juntos será muito importante, ainda mais nesse momento em que todos estão querendo reeditar a velha polarização: quem tem o Centrão, tempo de televisão, dinheiro e marqueteiro é o que vale”, afirmou.

Para a vaga de vice, a pré-candidata disse que o partido possui “ouro da casa”, referindo-se ao economista Ricardo Paes de Barros. Ela também citou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e o deputado federal Miro Teixeira (RJ) como possíveis nomes caso não haja aliança.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.