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Marco Maia admite: rebelião pode adiar Código Florestal

Presidente da Câmara diz que "clima ruim" entre aliados ameaça apreciação da proposta. Insatisfação peemedebista derrubou indicação de Dilma

Por Gabriel Castro
9 mar 2012, 17h53
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  • O descontentamento na base aliada parece ter se tornado uma ameaça real para os planos do governo no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), admitiu nesta sexta-feira que a insatisfação dos governistas pode levar ao adiamento da votação do Código Florestal, marcada para a próxima semana.

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    O “clima ruim”, disse o petista, impediria a apreciação do texto, que já passou pela Câmara em primeiro turno e também foi aprovado no Senado: “É legítimo que os partidos que ajudaram na eleição da presidente Dilma estejam presentes nas decisões do governo. É preciso que eles sejam incorporados nessas decisões”, afirmou.

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    Irritação – O clima de rebelião entre os governistas vem sendo fomentado desde o ano passado. Partidos diversos, como o PR, o PMDB e o PDT, demonstram irritação com o corte de emendas parlamentares e a falta de espaço no governo.

    As ameaças nunca chegaram a representar um grande risco para o governo. Até esta quarta-feira: dias depois de os peemedebistas da Câmara assinarem um manifesto público com críticas ao governo, o Senado derrubou, em votação secreta, a recondução de Bernardo Figueiredo ao comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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    A votação do Código Florestal é aberta, o que dificultará as traições. Mas o clima de insatisfação, somado às naturais divisões da Casa sobre o controverso tema, pode ameaçar aquilo que seria uma vitória certa do governo.

    Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff se encontrou com o vice Michel Temer para discutir a revolta peemedebista. Ela prometeu liberar as emendas parlamentares, congeladas com o corte orçamentário promovido pelo Planalto.

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