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Marco Aurélio se queixa de reações sobre adiamento de sessão no STF

Ministro disse estar sendo 'crucificado' por ter deixado julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula para pegar um voo para o Rio de Janeiro

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 23 mar 2018, 21h04 - Publicado em 23 mar 2018, 20h37
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  • O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, queixou-se nesta sexta-feira (23) que a Corte está sofrendo um “patrulhamento sem igual” pelas decisões que toma e disse que a sociedade não pode presumir “que todos sejam salafrários”.

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    Mello afirmou ainda que está “sendo crucificado” por ter deixado a sessão do STF na quinta-feira (22). “Estou sendo crucificado como culpado pelo adiamento do julgamento do habeas corpus do presidente Lula, porque sou um cumpridor de compromissos”, disse o ministro.

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    Ele se queixou de manifestações que tem recebido e declarou que pediu para excluir duas contas de e-mail e para trocar números de seus telefones, tal era a quantidade de mensagens que lhe foram endereçadas. “Nunca vi coisa igual. Nos dois endereços na internet, (vinha recebendo) cerca de mil mensagens por dia. E mensagens diferentes, o que revelam que a origem não é a mesma” — ele esclareceu que não se tratavam de ameaças.

    “Vi hoje nos jornais que estou sendo apontado como culpado, por honrar um compromisso que assumi com muita anterioridade, apontado como o causador do adiamento do processo contra o ex-presidente Lula, como se fosse para ontem o julgamento. O Supremo não tem apenas um processo, tem milhares de processos.”

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    Segundo o ministro, seu voo para o Rio de Janeiro estava marcado para as 19h40 de quinta e ele já havia feito o check-in — Mello chegou a mostrar uma folha durante o julgamento, para provar o que dizia — quando foi colocado em votação o pedido de adiamento da sessão. A proposta acabou aprovada.

    “O patrulhamento é muito grande. A sociedade tem que pensar que existem homens de bem. Não pode a sociedade presumir que todos sejam salafrários até que provem o contrário”, afirmou o ministro durante discurso no 15º Colóquio da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.

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