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Manifestantes protestam pela Amazônia nas principais capitais brasileiras

Maiores atos ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro e DF; grupos pedem a saída do ministro Ricardo Salles e criticam política ambiental do governo Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h40 - Publicado em 23 ago 2019, 20h06

Manifestações em defesa da Amazônia ocorrem nesta sexta-feira, 23, em diversas cidades brasileiras Também estão previstos atos para o final de semana. As principais concentrações ocorrem na Avenida Paulista, em São Paulo, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e em frente ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília.

Em São Paulo, a concentração começou por volta das 18h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os manifestantes se concentraram, por volta das 21h, na Superintendência do Ibama em São Paulo, e queimaram uma mapa na região da Amazônia. Novos atos foram marcados para o dia 5 de setembro.

Em Brasília, manifestantes gritam palavras de ordem contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e contra o presidente Jair Bolsonaro. Um grupo de pessoas também faz projeções de queimadas na fachada do prédio.

 

No Rio de Janeiro, um terço da Cinelândia está ocupada pelos manifestantes. Foi realizado um minuto de silêncio em protesto contra a política ambiental do governo federal. Às 18h45 o grupo se organizava para sair da Cinelândia em caminhada rumo à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo Amazônia.

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O ex-deputado federal Chico Alencar participa dos protestos na Cinelândia. Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo, no qual manifestantes associam as queimadas na Amazônia aos latifúndios.

“As queimadas sempre existiram, os governos anteriores também falharam na preservação ambiental, mas a atual gestão é especialmente maléfica. Desde janeiro estamos denunciando o desmonte da estrutura de fiscalização e combate a incêndios, o desinteresse do ministro Ricardo Salles por qualquer questão ecológica”, afirmou Ricardo Graça Aranha, líder do coletivo Amazônia na Rua, que organiza o ato na Cinelândia. Também ocorrem atos em Juazeiro do Norte (CE), Santos (SP), Curitiba (PR), Londrina (PR), Atalanta (SC) e Salvador (BA).

O presidente Jair Bolsonaro fará um pronunciamento sobre os incêndios na Amazônia, em redes de televisão e de rádio, por volta das 20h30 desta sexta-feira. Nas redes sociais, usuários organizam um panelaço durante a fala do chefe do Executivo. No Twitter, a hashtag #panelaço é um dos assuntos mais comentados.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva disse que o panelaço contra Bolsonaro “pode ser mais um movimento do embate, da luta e da resistência em defesa da Amazônia, que temos travado desde a época do nosso saudoso Chico Mendes”.

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Protestos pelo mundo

Mais cedo, também nesta sexta-feira, 23, protestos pela preservação da Amazônia foram organizados em diversas embaixadas e consulados brasileiros ao redor do mundo.  Manifestantes se reuniram em cidades como Londres, Berlim, Paris, Madri, Turim, Berna e Mumbai.

Aos gritos de “Salvem a Amazônia” e “Fora, Bolsonaro”, centenas de pessoas se reuniram diante da embaixada de Londres. A manifestação na cidade foi convocada pelo movimento ambientalista Extinction Rebellion. “Parem com a destruição agora” e “Salvem nosso planeta” diziam algumas das faixas exibidas pelos manifestantes, principalmente jovens, muitos acompanhados de seus filhos e de seus pets.

Protestos similares também foram registrados nas embaixadas de Madri, Berlim e Paris, nos consulados de Mumbai, na Índia, e Turim, na Itália, e na cidade de Berna, na Suíça. Na capital francesa manifestantes carregam cartazes com os frases como “Fora Bolsonaro” e “É uma parte de cada um de nós que queima”.

Aos gritos de “Assassino” e “Protejam a Amazônia”, dezenas de pessoas também se reuniram na frente da embaixada em Berlim nesta sexta.

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