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Maia defende Felipe Neto e convida youtuber para debater fake news

Influenciador digital tem sido alvo de ataques em redes sociais que o vinculam à apologia à pedofilia

Por Da Redação Atualizado em 1 ago 2020, 15h51 - Publicado em 1 ago 2020, 15h42

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saiu em defesa do youtuber Felipe Neto neste sábado, 1º, e convidou o influenciador digital para participar de uma rodada de debates no Congresso Nacional para discutir como combater as fake News. Felipe Neto foi alvo de ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que protestaram com um carro de som diante de sua casa e buscaram vincular sua imagem nas redes a práticas de pedofilia.

“Pilantra, pilantra, pilantra. Para mim é um pedófilo disfarçado de apresentador de crianças”, acusou, na frente da casa de Neto, um homem que se identifica como Cavallieri, o guerreiro de Bolsonaro. Também há montagens nas redes sociais com mensagens que acusam o influenciador de apologia à pedofilia. Os ataques ganharam corpo após o jornal The New York Times ter publicado um vídeo em que o youtuber critica a postura do presidente Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus.

Neste sábado, ao convidar Felipe Neto para debater fake news na Câmara, o deputado Rodrigo Maia disse que “esses ataques só reforçam o caráter daqueles que são incapazes de vencer um debate com argumentos e com respeito”. “A covardia é a virtude dos fracos. Por tudo que você tem sofrido nesses dias, nós vamos acelerar o projeto de combate às fake news”, afirmou.

Um projeto para tentar conter a veiculação de fake news foi aprovado em junho pelo Senado, mas foi alvo de críticas por supostamente engessar a liberdade de expressão dos usuários de redes sociais. Entre os pontos aprovados pelos senadores estão a elaboração de um código de conduta para redes sociais e aplicativos de mensagens, regras para possíveis direitos de resposta de usuários que tenham se sentido ofendidos, a obrigação de que o WhatsApp rastreie dados sobre mensagens encaminhadas para mais de mil pessoas e a possibilidade de as plataformas pedirem documentos de identidade de usuários em caso de denúncias ou ordem judicial.

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