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Lula diz que Bolsonaro fez ‘burrice’, tentou dar golpe e pode ser preso

Presidente falou sobre manifestação bolsonarista em São Paulo e comentou críticas à declaração sobre Gaza e Hitler

Por Da Redação 4 mar 2024, 22h40

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta segunda-feira, 4, sobre a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no último dia 25 na Avenida Paulista, em São Paulo, e disse que foi um ato de um “cidadão” que tentou “dar um golpe” e “pode ser preso”.

“Não sei se vocês repararam que teve um ato no domingo passado”, afirmou Lula. “Aquele ato o que que era? Aquele ato é de um cidadão que sabe que fez caca, que sabe que fez uma burrice, que sabe que tentou dar um golpe e que sabe que ele vai para Justiça e que sabe que ele vai ser julgado e, se for julgado, ele pode ser preso e está tentando escapar.”

Lula disse que após o segundo turno, quando Bolsonaro se isolou no Palácio do Alvorada, “estava preparando um golpe”: “A verdade nua e crua é que esse cidadão preparou um golpe para o país quando ele ficou trancado dentro de casa várias semanas, que gente não sabia se ele estava chorando, o que que ele estava fazendo. Ele estava preparando um golpe, ele estava tentando imaginar como é que ele ia fazer para não deixar o presidente eleito tomar posse e eu acho que ele se borrou de medo e resolveu ir embora para os Estados Unidos para não ver a posse”.

As declarações ocorreram na abertura da 4ª edição da Conferência Nacional de Cultura, realizada pelo Ministério da Cultura.

Guerra Israel-Hamas

Lula também falou sobre sua declaração, durante viagem à Etiópia, no último dia 18, comparando os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus por Adolf Hitler. “Vocês estão lembrados há vinte dias como eu apanhei pelo que eu falei da Palestina. Vocês estão lembrados”, disse.

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“Como eu sou um cara católico e creio em Deus, acho que Deus escreve certo por linhas tortas, com o tempo a gente vai provar que eu estava certo, eu estava certo”, continuou. “O povo palestino tem o direito de viver, de criar o seu país. Você não pode fazer o que foi feito, anunciar comida e mandar torpedo, mandar bala e mandar morte para aquelas pessoas.”

No começo do evento, o poeta Antônio Marinho discursou pedindo “fim do genocídio” em Gaza e foi aplaudido de pé pelos presentes. Em seguida, ele posou para foto segurando a bandeira palestina com Lula e a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Lula posa com a bandeira palestina
Lula posa com a bandeira palestina (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
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