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Líder, Russomanno tem suspeita de Covid-19 e indefinições na campanha

Aliados aguardam o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro sair do isolamento para definir o nome do marqueteiro e resolver impasses políticos

Por Edoardo Ghirotto e Daniel Haidar
Atualizado em 24 set 2020, 18h06 - Publicado em 24 set 2020, 10h55

A campanha do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) para a prefeitura de São Paulo está em compasso de espera. Líder em todas as pesquisas de intenções de voto, ele está com suspeita de Covid-19 e teve de se isolar com a mulher logo após a convenção que oficializou o seu nome para a disputa eleitoral. Os aliados do candidato esperam que ele possa retornar à capital paulista já nesta sexta-feira, 25, para definir os nomes de quem trabalhará na campanha e solucionar os primeiros impasses políticos.

A reunião com Russomanno contará com as presenças do presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), de dirigentes locais do partido e do presidente estadual do PTB, deputado estadual Campos Machado, responsável por indicar o ex-presidente da OAB-SP Marcos da Costa como vice na chapa do candidato.

Um dos primeiros assuntos a ser abordado é como tratar a rivalidade política entre Campos Machado e o deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP), o político mais próximo à família Bolsonaro em todo o país. A direção nacional do Republicanos descobriu só nesta semana que os dois são rivais e julgou ser necessário encontrar uma solução para não melindrar o apoio que os filhos do presidente Jair Bolsonaro, sobretudo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), podem dar à candidatura de Russomanno. Procurado, Gil Diniz disse que prefere esperar e que não daria entrevistas no momento. Já Campos Machado negou ter atritos com o colega do PSL.

Também está na pauta a definição do marqueteiro da campanha. A direção paulistana do Republicanos irá sugerir o nome de Rubens Ribeiro, proprietário de uma empresa chamada E3 Comunicação e que, ao lado de outras duas agências, ganhou uma licitação de mais de 56 milhões de reais para desenvolver campanhas de marketing para o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), em meio à pandemia. Ribeiro sinalizou ao partido que aceitaria trabalhar por um valor abaixo de mercado para fazer a campanha.

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Outro ponto a ser discutido é a coordenação política da campanha. O presidente municipal do partido, Marcos Alcântara, foi responsável por estruturar toda a estratégia do Republicanos em São Paulo, mas passa pelo tratamento de um câncer e precisou ser internado recentemente. Embora o dirigente esteja trabalhando de forma remota, aliados de Russomanno dizem que o posto de estrategista deve ser ocupado por alguém com disposição para circular pela cidade durante a eleição.

Russomanno desponta na liderança das pesquisas de intenções de voto para a eleição deste ano. O primeiro levantamento feito pelo Datafolha mostra que ele tem 29% da preferência do eleitorado, contra 20% do prefeito Bruno Covas (PSDB). Nos pleitos realizados em 2012 e 2016, o candidato começou a disputa com mais de 30% das intenções de voto, mas foi incapaz de chegar ao segundo turno em ambas as ocasiões.

Atualização às 13h58:

Após a publicação desta matéria, Celso Russomanno entrou em contato com a reportagem para dizer que não apresentou nenhum sintoma da Covid-19 e que não está com suspeita da doença. O candidato afirmou que está apenas cuidando da família antes de iniciar a campanha.

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