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Lava Jato busca provas de propina da Odebrecht durante fase em Portugal

Investigação utilizou cooperação internacional com país europeu para buscar provas de que doleiro alvo de etapas anteriores evadiu-se do Brasil

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 set 2018, 17h22 - Publicado em 25 set 2018, 15h15

A 54ª fase da Operação Lava Jato foi realizada na manhã desta terça-feira 25 em Portugal, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em Lisboa, em endereços ligados ao operador financeiro Mário Ildeu de Miranda. Ele é suspeito de receber propina por fraudes relacionadas a um contrato de 825 milhões de dólares firmado entre a Petrobras e a construtora Norberto Odebrecht em 2010.

“Parte dos pagamentos de vantagens indevidas foI realizada mediante estratégias de ocultação e dissimulação, contando com a atuação do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, e com a participação decisiva de Mário Ildeu de Miranda para que os recursos, na ordem de pelo menos 11,5 milhões de dólares, chegassem a contas secretas mantidas no exterior por funcionários corrompidos da Petrobras”, explica, em nota, o Ministério Público Federal.

Em maio, o doleiro foi alvo de um mandado de prisão preventiva na 51ª fase da Lava Jato, mas não estava no Brasil. Ele tinha viajado um dia antes para Portugal, levando malas com dispositivos eletrônicos. À época, ele pagou uma fiança de 10 milhões de reais e pode ficar em liberdade. A fase desta terça é fruto de uma cooperação internacional entre o Brasil e o país europeu para que a Lava Jato pudesse buscar nos endereços de Miranda as possíveis provas evadidas do país.

“As fronteiras nacionais não impedem as investigações. Como as medidas cumpridas evidenciam, a realidade é que o Ministério Público Federal, com o auxílio de autoridades estrangeiras, hoje busca não apenas bens e valores mantidos no exterior, mas provas dos crimes cometidos no Brasil”, explicou no comunicado do MPF o procurador Júlio Noronha. Ainda segundo a Procuradoria, a estimativa é que a propina paga entre 2010 e 2012 seja superior a 56 milhões de dólares

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