Líder do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo precursor do processo de impeachment, o jovem Kim Kataguiri acompanhou na Câmara dos Deputados a aprovação da ação por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff. Após o anúncio do 342º voto decisivo, Kim foi cercado por ser colegas, que o abraçaram e parabenizaram pelo resultado. Ao site de VEJA, o ativista narrou as dificuldades que o grupo passou até chegar a este 17 de abril. “Quando a gente começou o Movimento Brasil Livre, a própria oposição ia contra a gente, não acreditava, falava que era golpismo”, desabafou, emocionado. Kim relembrou a caminhada que o grupo fez de São Paulo até Brasília ao longo de dois meses e o acampamento em frente ao Congresso Nacional como um dos principais atos do grupo. “É mais do que simplesmente trocar alguém de um cargo, de derrubar um governo. Pode ser ingenuidade de moleque, mas eu acho que alguma coisa realmente pode mudar”, disse. (Marcela Mattos, de Brasília)