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Justiça prorroga prisão de irmão de Dirceu e ex-assessor

Juiz Sergio Moro determinou que a Polícia Federal mantenha sob custódia cinco pessoas presas na 17ª fase da Lava Jato, batizada de Pixuleco

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2015, 18h54

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, prorrogou nesta sexta-feira a prisão temporária do irmão do ex-ministro José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e do ex-assessor do petista Roberto Marques, conhecido como Bob. Os dois foram presos no início da semana na 17ª fase da Operação Lava Jato, a mesma que levou o ex-ministro condenado no mensalão de volta para a cadeia.

O advogado Luiz Eduardo, sócio da JD até 2013, é apontado pelos investigadores como a pessoa que pedia propina para o esquema corrupto do irmão. Em depoimento aos investigadores, ele admitiu que empreiteiras repassaram dinheiro para a JD na condição de “auxílio financeiro” a Dirceu. Embora Luiz Eduardo tenha negado ter embolsado propina, o depoimento confirma, segundo Moro, a “aparente interposição fraudulenta de terceiro para receber pagamentos em auxílio da OAS”.

Bob Marques é um velho conhecido da Justiça e uma espécie de “faz tudo” do ex-ministro. Os investigadores acreditam que o ‘Bob’ registrado nas planilhas de propina do petrolão faça referência a Roberto Marques, com o registro da quantidade de dinheiro sujo que deveria ser repassada ao chefe dele. Bob foi carregador de malas, responsável pela agenda e controlador das contas bancárias do ex-chefe da Casa Civil no auge do poder do petista, no primeiro mandato de Lula. Também apareceu no epicentro do mensalão, quando a Polícia Federal apreendeu um documento que dava a ele plenos poderes para sacar dinheiro das contas do empresário Marcos Valério no Banco Rural.

No despacho em que prorroga por mais cinco dias as prisões de Luiz Eduardo e Bob Marques, Moro também decidiu manter sob custódia da Polícia Federal Pablo Alejandro Kipersmit, presidente da Consist Software, empresa que, conforme o delator Milton Pascowitch, simulou contratos para repassar dinheiro de propina ao PT. Em sua decisão, o juiz Sergio Moro determinou, porém, a expedição de alvará de soltura para o ex-sócio de Dirceu, Julio César dos Santos, e para Olavo Moura Filho, suspeito de ter recebido quase 300.000 reais para o irmão, o lobista Fernando Moura Filho.

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