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Justiça autorizou acesso à investigação do cartel no metrô, diz Alckmin

Governador de São Paulo informa que vai encaminhar documentação para procuradorias do estado

Por Da Redação
12 ago 2013, 20h52

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, durante visita à Serrana, que o estado conseguiu autorização da Justiça Federal para ter acesso às investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a suspeita de formação de cartel de empresas fornecedoras de trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “Tivemos a decisão judicial que autoriza São Paulo a ter acesso a todo processo do metrô que está no Cade. Infelizmente não conseguimos administrativamente, mas conseguimos judicialmente”, disse o governador.

De acordo com Alckmin, os documentos seguirão para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que já tem um processo administrativo sobre o caso, e para a Procuradoria-Geral de Justiça, para que sejam tomadas medidas necessárias. “Sempre entendemos que nem seria necessário entrar na Justiça porque o estado de São Paulo é o maior interessando na investigação e será o governo do estado que entrará na Justiça, caso seja confirmado o cartel, para exigir a indenização dos prejuízos ocasionados”, afirmou.

Ressarcimento – Alckmin ressaltou que o estado será duro no pedido de indenização e voltou a criticar o veto administrativo do Cade aos documentos. “Não é possível o estado não ter informações e todo mundo, como a imprensa, ter”, disse. “Se confirmado o cartel, as empresas que participaram vão responder e vão indenizar o estado, além das outras sanções. Se o agente público participar, ele será responsabilizado.”

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Ao ser indagado como encarou o uso do termo “trensalão” pelo presidente do PT, Rui Falcão, para se referir às investigações, Alckmin ironizou: “Eles querem misturar coisas totalmente distintas, querem confundir a opinião pública. Uma coisa é corrupção, crime comprovado, entre político para agente público, outra coisa é setor privado fazer conluio para prejudicar o estado”.

(Com Estadão Conteúdo)

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