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Justiça adia mais uma vez o retorno de Lúcio Funaro à Papuda

MPF pediu para o doleiro seguir na carceragem da PF, a fim de colher novos esclarecimentos sobre crimes investigados nas Operações Sépsis e Cui Bono?

Por Da Redação
28 jul 2017, 11h57

O doleiro Lúcio Bolonha Funaro seguirá preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, até o dia 11 de agosto. O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, deferiu um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para adiar o retorno do operador de propinas do PMDB ao Complexo Penitenciário da Papuda. 

Funaro, que negocia acordo de colaboração premiada com o MPF, deixou a Papuda no dia 7 de julho. Ao pedirem à Justiça para manter o doleiro na carceragem da PF, os procuradores alegam que ainda precisam colher esclarecimentos de fatos decorrentes  das Operações Sépsis e Cui Bono?.

A delação de Funaro, caso se concretize, é tida por aliados do presidente Michel Temer (PMDB) como um dos fatores que agravariam a crise e poderia levar à queda do peemedebista. Em conversas com advogados, o doleiro demonstrou irritação com o fato de sua irmã ter sido presa em maio (ela foi solta no mês passado). Conforme VEJA noticiou, ele também revelou que sua mulher vinha sendo pressionada por mensagens pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, amigo fraterno de Temer, que queria saber se Funaro fecharia uma delação premiada. Geddel está cumprindo prisão domiciliar em Salvador.

Funaro prometeu nas tratativas para a delação contar sobre fraudes que desfalcaram o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal. O doleiro diz que Temer teria solicitado cerca de 20 milhões de reais como comissão de operações do FI-FGTS para bancar campanhas em 2012 e 2014.

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Ele também deve tratar dos termos da delação da JBS. Em seus depoimentos, o empresário Joesley Batista disse que pagou propina para que o Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha, para quem o doleiro operou, se mantivessem calados na prisão, supostamente com aval de Temer – o que o presidente nega.

Chamado a falar sobre Temer no inquérito contra o presidente, Funaro declarou que o presidente tinha pleno conhecimento de como funcionavam os esquemas de corrupção que abasteciam o cofre do PMDB e que chegou a se encontrar pessoalmente com ele.

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