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Jair Bolsonaro confirma salário mínimo de R$ 1.212 em 2022

Presidente também tentou explicar por que recusou ajuda humanitária da Argentina na Bahia e voltou a criticar as vacinas contra a Covid-19

Por Da Redação 30 dez 2021, 20h45

O presidente Jair Bolsonaro confirmou na noite desta quinta-feira, 30, que o salário mínimo será de R$ 1.212 em 2022. Uma medida provisória com o novo valor, que será válido a partir de 1ª de janeiro de 2022, será publicada no “Diário Oficial da União”.

O número representa um aumento de R$ 112. Em 2021, o salário mínimo foi de R$ 1.100. O chefe do Planalto deu a declaração na sua tradicional live nas redes sociais, transmitida direto de Santa Catarina, onde passa férias. Ele também confirmou que sancionará no último dia do ano a lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2023. Bolsonaro justificou a demora para sancionar a desoneração, que foi aprovada pelo Senado em 9 de dezembro. “A demora é porque tem que apresentar fontes alternativas para recuperar o que vamos deixar de receber de 17 setores. Tive reunião com vários setores no mês passado, foi apalavrado e estamos sancionando”.

Bolsonaro também tentou justificar a recusa à ajuda humanitária à Bahia e alegou que o que foi oferecido pela Argentina não ajudaria o estado. Na opinião do presidente, os dez agentes dos Capacetes Brancos não seriam úteis. “Nós temos gente suficiente, temos gente das Forças Armadas, do corpo de bombeiros militares, entre outras instituições. A gente agradece o apoio da Argentina, mas dez argentinos sem uma especialidade, não requerida, para nós, fica oneroso”, afirmou o presidente.

Rui Costa, governador da Bahia, afirmou que vai aceitar qualquer tipo de ajuda humanitária às vítimas das fortes chuvas no estado mesmo sem a aprovação do governo federal. Jair Bolsonaro disse que o chanceler Carlos França conversou com o colega argentino, Santiago Cafiero, e que qualquer ajuda do país será por meio do governo federal. “Não existe isso [de prestar ajuda direta ao estado], não faz parte da boa política entre países”, disse Bolsonaro.

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O presidente da República voltou a criticar as vacinas e reiterou que não irá imunizar sua filha caçula Laura. Segundo ele, a decisão foi tomada em conjunto com a esposa, Michelle, que optou por se vacinar.

Jair Bolsonaro encerrou a transmissão falando de política. “O ano que vem é decisivo. O que está em jogo é a tua liberdade, que é mais importante até que a tua própria vida. Vocês podem contar com esse presidente que jurou dar a sua vida pela pátria, pela democracia e pela sua liberdade. Ninguém vai fazer nada de errado aqui porque a gente joga dentro das quatro linhas e espero que, quem está jogando fora volte para dentro para nós vivermos em uma harmonia, é tudo o que nós queremos. Feliz 2022 para todo mundo”.

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