Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

‘Intervenção nunca se propôs a fazer mágica’, diz Jungmann

Ministro disse que não será 'obstáculo' a possível pedido para que a investigação seja federalizada, mas ressaltou sua 'confiança' na Polícia Civil

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h38 - Publicado em 15 mar 2018, 19h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu a intervenção federal no Rio de Janeiro um dia depois da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na noite de quarta-feira. Para Jungmann, a “intervenção nunca se propôs a fazer mágica”.

    O ministro argumentou que a atual etapa é a de reestruturação das polícias Civil e Militar do estado. “A intervenção, até aqui, tem obtido um aval e procurado fortalecer e reestruturar as polícias. Por isso, houve a troca de comando da Polícia Militar e da Polícia Civil”, disse, completando que “os resultados existem e eles vão ganhar cada vez mais velocidade”. Raul Jungmann citou a Operação Pão Nosso e considerou como um avanço as prisões do delegado que chefiava as polícias especializadas, Marcelo Martins, e do ex-secretário de Administração Penitenciária César Rubens Monteiro.

    Investigação do crime

    No pronunciamento, ao lado dos chefes das forças de segurança do Rio, o ministro afirmou que a apuração do assassinato de Marielle e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, será uma prioridade para o governo federal. “Pelo tempo que for necessário, e ao custo que for necessário, vamos fazer justiça à vereadora que tombou fruto de um bárbaro crime”, disse.

    Raul Jungmann afastou a possibilidade de, neste momento, o inquérito ser federalizado formalmente, passando a ser administrado pela Polícia Federal, como cogitou mais cedo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ele afirmou que estão trabalhando em conjunto ao menos oito instituições: Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria Nacional de Segurança, Exército, Marinha e Aeronáutica.

    O ministro disse ainda que não vai ser um “obstáculo” a ideia caso a apuração evolua, mas argumentou que, uma vez que as polícias do Rio estão sob a administração federal, “a rigor, a investigação já está federalizada”. “A Polícia Civil tem a nossa confiança”, concluiu.

    Continua após a publicidade

    O titular da Segurança Pública ainda citou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), um dos principais aliados políticos de Marielle, para reafirmar a confiança de todos os segmentos políticos na investigação. Mais cedo, Freixo esteve com o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, para discutir o caso.

    A vereadora assassinada tem uma trajetória de afirmações críticas à atuação das polícias nas favelas, bem como das milícias e das facções criminosas que agem no Rio de Janeiro. Neste momento, a única linha de investigação consistente, na avaliação dos policiais envolvidos, é a de que Marielle Franco tenha sido executada a mando de terceiros. Quando deixava um evento sobre a morte de mulheres negras, um carro pareou ao seu e disparou contra ela e o motorista, sem levar nada, o que praticamente anula a hipótese de latrocínio.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.