Os vereadores do Rio de Janeiro decidiram rejeitar nesta terça-feira, 25, o afastamento do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Para que o impeachment fosse aprovado, seriam necessários os votos de 34 dos 51 da Casa.
Em sessão plenária, os vereadores absolveram Crivella de três denúncias relativas ao mesmo caso, e aceitaram a sugestão da comissão entregue na última quarta-feira, 19.
Na votação da primeira denúncia [omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do município sujeito a administração pública], houve 13 votos pelo afastamento, 35 contrários e uma abstenção. O placar se repetiu na segunda [praticar contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática]. Na terceira [proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo], houve apenas mais voto pelo afastamento, e 34 contrários.
Segundo o relatório da comissão de impeachment, houve erros cometidos por servidores na renovação de contratos com empresas que administravam anúncios no mobiliário urbano. Com a suspensão dos acordos, a prefeitura terá que devolver 68 milhões de reais, valor que tinha sido adiantado às empresas.
O relator do processo, vereador Luiz Carlos Ramos Filho (Podemos), pediu na última quarta o arquivamento do processo.