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Governo transforma evento do Minha Casa, Minha Vida em manifestação contra impeachment

O investimento declarado pelo governo é de 210,6 bilhões de reais. Os recursos serão, em sua maioria, direcionados para que as próprias entidades apoiadoras de Dilma organizem as construções

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h08 - Publicado em 30 mar 2016, 14h46
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  • Por Felipe Frazão, na VEJA.com:

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    Um dia depois de perder o apoio do PMDB, a presidente da República, Dilma Rousseff, organizou mais um ato político contra o impeachment dentro do Palácio do Planalto, durante o anúncio de uma nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida, uma de suas vitrines eleitorais. Dilma levou militantes de movimentos sociais e de luta por moradia como MST, MTST, CONAM, FLM, CMP para transformar o evento em manifestação política. Aos gritos de “não vai ter golpe”, os militantes acusaram de “golpistas” o vice-presidente da República, Michel Temer, o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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    “Vivemos hoje uma criminosa e perigosa ofensiva golpista contra o que tem de democracia nesse país. Impeachment em si não é golpe, agora impeachment sem crime de responsabilidade e conduzido por um bandido na presidência da Câmara é golpe sim senhor e não tem legitimidade”, disse Guilherme Boulos do MTST.

    “Já estamos mobilizados e vigilantes. Combateremos todos os fascistas e golpistas. Lutaremos com todas as nossas forças em defesa da nossa democracia, da nossa Constituição. Golpe nunca mais. Não vai ter golpe. Dilma fica”, gritou Bartíria Costa, da Confederação Nacional das Associações de Moradores.

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    “Temos certeza de que o golpe não é contra o teu governo, é contra os pobres dessa nação. E grande parte dos pobres está aqui hoje. Não vamos permitir que a democracia seja tomada de assalto. Não vai ter golpe”, disse Helvio Mota da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar.

    A terceira fase do programa planeja agora a construção de 2 milhões de moradias até 2018 – 1 milhão a menos do que prometido por Dilma na campanha de 2014. O investimento declarado pelo governo é de 210,6 bilhões de reais. Os recursos serão, em sua maioria, direcionados para que as próprias entidades apoiadoras de Dilma organizem as construções.

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    O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que tem orgulho de participar do governo Dilma, que beneficiará com moradia “24 milhões de pessoas até o fim do governo dela em 2018″. O PSD, partido de Kassab, ensaia votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.

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