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‘Governo nem sempre pode atender o que as pessoas querem’, diz Lula sobre greve dos servidores

Ex-presidente também defendeu as privatizações programadas pelo governo: “O povo quer benefícios. Não quer saber se é o estado quem vai fazer”

Por Thais Arbex
15 ago 2012, 16h41

“A greve é um direito dos trabalhadores e é direito do governo atender ou não”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira ao comentar a greve dos servidores federais que assola o país há meses. “O governo nem sempre pode atender aquilo que as pessoas querem”.

A observação foi feita em um hotel da Zona Sul de São Paulo, onde Lula encontrou-se com 120 candidatos a prefeito de cidades com até 150.000 eleitores, que são polos regionais ou que tenham retransmissoras de rádio e televisão. O ex-presidente tirou fotografias ao lado dos candidatos – do PT e de partidos aliados – e gravou para programas eleitorais.

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“O governo está disposto ao diálogo e me parece que está fazendo as reuniões necessárias, mas o governo tem que trabalhar com o dinheiro que tem disponível”, defendeu Lula. “As pessoas têm que compreender que o governo não tem tanto dinheiro disponível quanto a gente, olhando de fora, acha que tem”.

Segundo Lula, Dilma Rousseff “vive a angústia de não poder atender aquilo que as pessoas precisam porque o dinheiro é curto”. “Enfrentei muitas manifestações durante meu governo e achava até engraçado, porque fiz tanto aquilo contra as pessoas e via os outros fazendo contra mim”, disse Lula, antes lembrar a crise econômica mundial: “Estamos vivendo uma crise mundial de grande repercussão e, embora o Brasil seja um país que sofra menos com a crise, ele também está envolvido na política globalizada”.

Ao contrário do que fez durante as eleições de 2010, quando se engajou na campanha de Dilma ao Palácio do Planalto, Lula defendeu as privatizações. “Na medida em que você tem dificuldades orçamentárias em fazer obras com o dinheiro da União, tem que fazer concessão para que os empresários possam administrar aquilo durante um tempo e depois devolvam para o estado”, afirmou Lula. “O povo quer benefícios. Não quer saber se é o estado ou a iniciativa privada quem vai fazer”.

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