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‘Golpistas’, ‘milícia’: governistas atacam ato de Bolsonaro na Paulista

Aliados do presidente Lula usaram as redes sociais neste domingo para reagir à manifestação convocada pelo ex-presidente

Por Da Redação Atualizado em 25 fev 2024, 12h47 - Publicado em 25 fev 2024, 12h27

Horas antes do início da manifestação convocada por Jair Bolsonaro, petistas e aliados do presidente Lula foram em peso às redes sociais neste domingo, 25, para criticar o ato e relembrar as investigações que pesam contra o ex-presidente.

Bolsonaro e seu núcleo duro são alvos de inquérito sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse de Lula. Na última semana, o ex-presidente compareceu à Polícia Federal, mas ficou calado no depoimento.

Nas redes sociais, governistas espalharam as hashtags #SemAnistia e #GolpistasNaPaulista, em referência à manifestação prevista para acontecer na Avenida Paulista, e fizeram uma série de publicações no X (o antigo Twitter) sobre o assunto – algumas com o mesmo conteúdo.

“A milícia do golpe tem que pagar pelos crimes que cometeu. De qual lado você está? Ao lado de quem escolheu a democracia? Ou o lado dos que escolheram tramar o golpe?”, publicaram petistas como os deputados Valmir Assunção, vice-líder do partido, Rubens Pereira Júnior e Benedita da Silva.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou que Bolsonaro “quer levar seus seguidores para a cadeia”.

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“Nunca é demais lembrar que esse grupo, marcado por perseguir ministros do STF, pedir intervenção militar e o fechamento do Congresso, atacaram (sic) a Constituição no quebra-quebra do 8 de janeiro de 2023. Representantes do verdadeiro risco para a democracia brasileira não podem ser normalizados!”, registrou Gleisi.

Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães escreveu que “O mesmo Bolsonaro que tramou para romper a ordem institucional e insuflou apoiadores a atacarem as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, diz que defende a democracia”. “Quem acredita?”, acrescenta Guimarães.

Já o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, registrou que “O roteiro é sempre o mesmo: primeiro, espalham o medo, depois, se dizem salvadores da Pátria, em seguida, defendem o golpe”. “Aí são descobertos e dizem que não era nada disso. Lembrar sempre para não esquecer: golpistas não defendem Democracia!”, escreveu o senador.

O perfil oficial do PT também fez uma série de publicações para criticar a manifestação. Uma delas afirma que “a Avenida Paulista virou palanque para o golpismo e para a mentira. Fica ainda mais nítida a ação criminosa de Bolsonaro e seus comparsas”.

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No sábado, o pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou a confirmação de participação do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), no ato bolsonarista.

“Neste domingo, todos os golpistas estarão reunidos na Paulista, para ‘comemorar’ uma tentativa frustrada de derrubar a nossa democracia. E entre eles, estará o prefeito que ninguém elegeu. Enquanto São Paulo sofre, Ricardo Nunes marca presença no camarote do golpe. É do lado dessa gente que você quer estar?”, publicou Boulos. 

Faixas e cartazes de ‘infiltrados’ na Paulista

Enquanto isso, aliados de Jair Bolsonaro publicam, quase em tempo real, a movimentação na Paulista.

O filho do presidente, senador Flavio Bolsonaro, compartilhou vídeos que mostram os militantes já no local. Ele acrescentou que a manifestação é “pacífica e ordeira” e pediu para que se evitem levar faixas e cartazes.

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“Já observamos alguns infiltrados na multidão que estão desrespeitando a orientação. Estamos de olho”, escreveu Flavio Bolsonaro.

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