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Gleisi diz que condenação de Lula é ‘política e sem provas’

Segundo presidente do PT, aliados devem se reunir com ex-presidente em São Paulo nesta quinta-feira

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2017, 16h13 - Publicado em 12 jul 2017, 15h20

Presidente nacional do PT e ré na Operação Lava-Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) atacou nesta quarta-feira o juiz Sergio Moro, que condenou hoje o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, e disse que o magistrado atuou de forma “política e sem provas”. A cantilena de falta de provas contra o ex-presidente deve ser explorada à exaustão pelo PT, que pretende reunir parlamentares da sigla nesta quinta-feira em São Paulo para “prestar solidariedade”.

“Foi uma decisão sem provas, baseada única e exclusivamente em o juiz Sergio Moro prestar contas à opinião pública, fato que ele vem mantendo desde o início do julgamento. Não tem uma prova fática nesse processo. As únicas provas que existem são da inocência do presidente Lula. É lamentável que um juiz de Direito se dê a esse papel, de fazer política através do Judiciário”, disse Gleisi.

O senador Humberto Costa (PT-PE), que em entrevista às páginas amarelas de VEJA admitiu que “é hora de assumir a corrupção do PT”, declarou que Lula vai “recorrer de imediato” do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

“Quero lamentar a decisão de Sérgio Moro. Isso aqui era jogo de cartas marcadas. Estava escrito nas estrelas. Sabíamos que era isso que ia acontecer. Sabemos a razão: inviabilizar a maior liderança desse país”, completou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Assim que foi anunciada a sentença de Moro, a senadora Gleisi Hoffmann telefonou para o ex-presidente. “O presidente está absolutamente tranquilo porque ele não deve nada e ele sabe disso. Ele sabe que ele produziu provas de sua inocência no processo. Essa é uma condenação política, vergonhosa para o Brasil e para o Judiciário brasileiro. Querem retirar o Lula do papel político que ele tem na sociedade e estão se usando uma sentença como essa”, relatou.

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No despacho em que impôs a primeira condenação de Lula na Operação Lava-Jato, o juiz federal Sergio Moro criticou a atitude do petista ao longo do processo, no que ele classificou como “táticas bastante questionáveis” de “intimidação” do juiz e de investigadores. Em um dos episódios de maior verborragia, Lula sugeriu que, se assumisse o poder, iria prender os Procuradores da República ou Delegados da Polícia Federal. “Se eles não me prenderem logo quem sabe um dia eu mando prendê-los pelas mentiras que eles contam”, disse em maio.

Na sentença, o magistrado chegou a afirmar que “até caberia cogitar a decretação da prisão preventiva do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, mas disse que a iniciativa “não deixa de envolver certos traumas”. “A prudência recomenda que se aguarde o julgamento pela Corte de Apelação antes de se extrair as consequências próprias da condenação. Assim, poderá o ex-Presidente Luiz apresentar a sua apelação em liberdade”, declarou o juiz.

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