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Filha de Eduardo Cunha vai à Justiça depois de ser intimidada com armas

O episódio ocorreu quando Danielle Cunha, candidata a deputada federal pelo União Brasil, participava de um evento evangélico com lideranças políticas

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2022, 15h21 - Publicado em 16 set 2022, 12h14

Filha do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, a candidata a deputada federal Danielle Cunha (União Brasil-RJ) recorreu à Justiça Eleitoral após sofrer uma série de ameaças de adversários políticos no Rio de Janeiro.

Os rivais em questão são o vereador Willian Coelho (DC), secretário licenciado de Ciência e Tecnologia de Eduardo Paes (PSD), e sua esposa, Erika Coelho (PSD), que disputa uma vaga a deputada estadual.

Nas duas representações criminais e eleitorais protocoladas junto ao Tribunal Regional Eleitoral do estado, Danielle denuncia que uma campanha de “intimidação” iniciada pela equipe de Erika – que, segundo ela, tem arrancado adesivos de sua campanha – tomou contornos bem mais sérios nesta semana.

Na última segunda-feira, 12, a candidata a deputada federal diz que foi ameaçada por seguranças armados do casal Coelho durante o culto “Profetiza Rio”, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

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A região é reduto eleitoral dos Coelho, que são alvo de diversas investigações – a mais recente apura ligação de Willian com uma quadrilha de roubo de cargas, incluindo até mesmo trilhos do metrô. O pai de Willian, o ex-policial Edson dos Santos Filho, chegou a ser preso na operação, mas foi solto após pagar fiança. Ele já tem condenação anterior por tráfico internacional de armas.

“Tentaram me intimidar desde o começo, mesmo com o próprio governador [Cláudio Castro] e diversas outras autoridades presentes. Me apontaram uma arma, dizendo que iam acabar com o evento. Ameaçaram inclusive o organizador do evento para que eu não subisse no palco. E em todo o momento eles mantiveram o segurança deles, armado, no palco”, contou Danielle Cunha a VEJA.

O culto em questão reunia políticos de diferentes espectros, mas sobretudo ligados ao eleitorado evangélico – entre eles, o governador do estado Cláudio Castro (PL).

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Danielle explica na representação junto ao TRE-RJ que, na ocasião, seus correligionários exibiam bandeiras de campanha, enquanto ela cumprimentava eleitores e distribuía material impresso de propaganda na entrada do evento – até que recebeu a exigência dos seguranças, em “tom violento” e portando armas, para que interrompesse o ato.

A candidata continuou no local e participava do culto quando foi avisada de que, se ali permanecesse, a organização do evento desligaria o som. Danielle chegou a subir ao palco, mas a intimidação persistiu, inclusive com os seguranças empunhando armas – o que a levou a formalizar a denúncia na Justiça Eleitoral.

Dada a gravidade das circunstâncias, as representações, assinadas pelo advogado Admar Gonzaga – ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – pedem também proteção policial à candidata e preservação do sigilo de testemunhas envolvidas no caso.

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“Diante da necessidade de preservar a integridade física daqueles que pretendem colaborar com a Justiça – haja vista as ameaças realizadas e os crimes praticados pelo representado e sua família –, deve-se preservar a identidade das testemunhas e providenciar escolta, para que seja assegurada a segurança no deslocamento até o Tribunal, caso a audiência seja presencial”, diz trecho de uma das manifestações protocoladas.

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