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FHC não me apoiou, mas deveria, diz Arthur Virgílio

Prefeito de Manaus nega que sua pré-candidatura tenha relação com indisposição do ex-presidente com Geraldo Alckmin, mas cobra apoio ao seu nome em prévias

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jan 2018, 21h38 - Publicado em 3 jan 2018, 20h58

Diante das avaliações de bastidores de que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não estaria assim tão empolgado com o nome de Geraldo Alckmin para disputar a Presidência da República nas eleições de 2018, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), negou que a sua pré-candidatura seja uma forma de o ex-presidente tentar desestabilizar o paulista.

“Ele nunca me apoiou, muito pelo contrário, quase esqueceu de falar de mim na convenção. Mas, se ele busca um candidato ousado, não precisa olhar fora do PSDB. Esse candidato ousado sou eu”, afirmou a VEJA. Ele também se mostrou incomodado com um flerte que o ex-presidente teria com a hipótese de o apresentador Luciano Huck voltar a figurar como candidato. “Ele [Huck] é uma aventura. Ser presidente é uma carreira. É muito diferente de alegrar a vida de uma família com um carro no sábado à tarde.”

“Eu me arrisquei para defender FHC como líder do governo e como ministro. E me arrisquei na oposição a Lula quando ele era um semideus. O PSDB tem um candidato ousado sim”, seguiu. Arthur Virgílio também criticou o clima de “inimigos íntimos” que vive o tucanato: “Toda hora nós temos um falando mal do outro, essa desunião. Não era para ser assim. Devemos fazer prévias entre bons projetos e depois seguir felizes com o vencedor.”

Debates

Na última convenção nacional do PSDB, em dezembro, a pré-candidatura de Arthur Virgílio foi o único fato a quebrar o tom de aparente unanimidade em torno de Alckmin. Na época, ele anunciou que tinha chegado a um acordo com o governador para que o partido tivesse prévias, com debates em todas as regiões do país, antes de decidir seu candidato.

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“O Alckmin me prometeu cinco debates, o partido me deu esse cheque. Agora precisamos marcar essas datas. Se São Paulo será um [local de debates], com certeza tem que ter um em Manaus.  Escolhemos uma cidade em cada região, mas precisamos sair dessa indefinição”, criticou o prefeito, que lamentou o fato de não estar sendo considerado pelos institutos de pesquisa.

Segundo ele, trata-se de uma omissão do próprio PSDB, agora presidido pelo governador de São Paulo. “Tem horas que eu penso que o Alckmin tem receio que eu apareça na frente dele nas pesquisas. Ele sabe muito bem que isso pode acontecer.”

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