O ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de se candidatar à prefeitura de São Paulo nas próximas eleições, no ano que vem. “Tenho apreço por esse movimento a favor do meu nome”, disse o ministro. “É por ter feito um trabalho no MEC que ganhou alguma visibilidade. Não deixa de ser um reconhecimento”.
Haddad, no entanto, evitou cantar favoritismo e atribuiu a defesa de seu nome a um grupo minoritário dentro do partido. De acordo com o ministro isso não o afeta, porque concorrer à prefeitura não é um projeto pessoal. “A discussão está sendo feita com um colegiado de pessoas. É natural que seja assim. Simpatias por um ou outro. Mas não é um projeto pessoal”, disse.
A modéstia foi tanta que o ministro fez questão de citar os colegas de partido Marta Suplicy e Aloizio Mercadante como nomes com mais “direito” a disputar a eleição do que ele. Ainda assim, sabe-se, Haddad conta com um padrinho de peso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Haddad ocupa desde 2005 o Ministério da Educação e coleciona trapalhadas no comando da pasta: falhas sucessivas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), fiasco no lançamento do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) e erros em um material didático para o combate à homofobia na escola.
(Com Agência Estado)