(Atualizada às 17h55)
A crise de abastecimento de água deixou o prédio do Ministério Público de São Paulo, no Centro da capital paulista, com torneiras secas nesta quarta-feira. Funcionários do MP foram obrigados a usar banheiros de restaurantes e edifícios públicos vizinhos, como o da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, onde ainda havia água – os alunos estão em férias. Há expectativa de que um caminhão pipa abasteça o prédio ainda nesta tarde, para que os trabalhos não parem. Os servidores do Ministério Público reclamam que setores do edifício próximos a armários, bebedouros e geladeiras estão infestados por baratas, mesmo após dedetizações recentes, e que os processos arquivados com o quais precisam lidar são antigos e sujos, com poeira acumulada – situação que se agrava com a impossibilidade de lavar as mãos após manusear a papelada. Em nota, a Assessoria de Imprensa do MP disse que “um problema na pressão da entrada de água no sistema do edifício-sede do MP, durante a madrugada, comprometeu o enchimento total dos reservatórios, o que deixou o prédio parcialmente sem água”. O Ministério Público aguarda o envio de técnicos da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para resolver o problema. (Felipe Frazão, de São Paulo)
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