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Fábrica do Toddynho admite que houve contaminação

A Pepsico informou que produziu 80 unidades contaminadas do produto por conta de uma falha mecânica. Pelo menos 29 pessoas foram prejudicadas

Por Da Redação
6 out 2011, 13h09

Até terça-feira, 4 de outubro, a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul registrou 29 notificações de pessoas prejudicadas depois de consumirem o achocolatado Toddynho. Casos de crianças e adultos com feridas e irritações na mucosa da boca surgiram na semana passada em Porto Alegre e em pelo menos outras dez cidades gaúchas. Nesta quinta-feira, a Pepsico, que fabrica o produto, admitiu que “houve uma falha no processo de higienização do equipamento que envasa o produto”.

A companhia informou que recolheu imediatamente, ainda dentro das fábrica, as embalagens impróprias para o consumo, mas que cerca de 80 delas chegaram ao mercado. O Toddynho contaminado foi produzido na fábrica da Pepsico em Guarulhos, na Grande São Paulo, e transportado para o Rio Grande do Sul. De acordo com uma nota divulgada pela empresa, “durante o processo de higienização dos equipamentos, conforme rotina padrão, houve uma falha e uma das linhas envasou algumas embalagens de Toddynho com o produto usado para limpeza, à base de água e líquido detergente”. Foram afetados os lotes com numeração L4 32 das 5:30 às 6:30, todos com validade em 19/02/2012. A Pepsico enfatiza que não houve problema na formulação do produto, mas no processo de envasamento. Além de recolher as unidades alteradas, a Pepsico informou que disponibilizou um médico para os consumidores que tiveram contato com o produto e procuraram o Serviço de Atendimento ao Consumidor.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul afirmou, contudo, que a lista de notificações inclui consumidores que relataram ter ingerido o produto de outros lotes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou aos consumidores que tenham adquirido as caixas de Toddynho de 200 ml que, antes de ingerir a bebida, aguardem o desfecho das apurações.

Nove casos de queimadura na boca e irritações no sistema digestivo ocorreram em Porto Alegre, seis em Gravataí e outros 14 em dez municípios de diversas regiões do estado. Divulgado nesta quinta-feira, um dos laudos analisados pelo Laboratório Central (Lacen) mostra que o pH do produto em um dos lotes afetados era de 13,3, alcalino ─ algo que equivale à acidez de produtos de limpeza, como soda cáustica e água sanitária, e é considerado muito alto para alimentos, que têm valores próximos a sete.

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(Com Agência Estado)

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