O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou minimizar a expectativa em torno da votação desta quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), quando será julgado se ele deve ser afastado do cargo. A mais alta corte do país vai analisar a ação apresentada pelo partido Rede, que alega que o peemedebista não pode permanecer na presidência da Câmara porque é réu na Operação Lava Jato e, no posto, integra a linha sucessória da Presidência da República. “Estou absolutamente tranquilo”, afirmou na noite desta quarta, logo após deixar o plenário. Cunha disse ainda não estar “preocupado” e menciona decisão da corte em março, quando passou a ser réu. Na ocasião, os ministros rejeitaram o argumento apresentado por sua defesa, que recorreu ao artigo 86 da Constituição – o mesmo agora usado pela Rede. “No momento em que o Supremo mantiver essa mesma coerência quando julgou essa parte, não poderá conhecer [a ação]”, disse. (Marcela Mattos, de Brasília)