Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Encontro de Dilma com sindicalistas termina sem consenso

Oito centrais sindicais foram chamadas para reunião no Palácio do Planalto. Não houve acordo sobre apoio a plebiscito por reforma política

Por Gabriel Castro, de Brasília
26 jun 2013, 15h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A presidente Dilma Rousseff recebeu representantes de oito centrais sindicais nesta quarta-feira, em mais uma etapa da sequência de encontros com representantes da sociedade que a chefe do Executivo tem realizado em resposta às manifestações populares. O encontro, entretanto, terminou sem deliberação e com críticas de sindicalistas.

    Publicidade

    Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT, afirmou que a reunião foi inútil: “Saímos como sempre saímos em todas as reuniões que tivemos com o governo até hoje: nada foi resolvido e hoje foi pior ainda, porque nem encaminhamento da nossa pauta foi dado”, disse. “A presidente ouviu as centrais, levantou e foi embora, sem nenhum encaminhamento”, completou. Representantes do Conlutas, ligado ao PSTU, também criticaram a posição da presidente.

    Publicidade

    Leia também:

    Logística pode impedir plebiscito no curto prazo no Brasil

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O ‘vale-tudo’ de Dilma, Renan e Barbosa para mudar o país

    Em menos de 24 horas, Dilma recua de Constituinte

    Publicidade

    O líder da Força Sindical citou quatro pontos defendidos por parte dos sindicalistas que não tiveram receptividade de Dilma: a jornada semanal de quarenta horas semanais, o fim do fator previdenciário, e os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde e 10% para a educação.

    Continua após a publicidade

    O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que as declarações de Paulo Pereira da Silva são “absolutamente distorcidas”. Ele disse que o encontro não foi convocado para a discussão de temas trabalhistas. “Essa reunião foi chamada para discutir as manifestações e o atual momento político do Brasil”, disse ele. A CUT, que é ligada ao PT, declarou apoio à ideia de um plebiscito sobre a reforma política, mas não houve consenso com as outras centrais.

    Publicidade

    A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Trabalho, Manoel Dias, estiveram no encontro e permaneceram na reunião quando Dilma deixou o local.

    Após a reunião, Dias afirmou que o diálogo o com as centrais é parte relevante do processo de elaboração do plebiscito. “A presidente pediu que cada uma das centrais apresentasse soluções a fim de que ela, na elaboração do projeto com as questões que enviará ao Congresso, possa contemplar a opinião das centrais”, disse o ministro.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.