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Em queda, Sérgio Cabral sobe em 240% gasto com propaganda

Investimento em publicidade aumentou depois do início dos protestos que fizeram a aprovação do governo Cabral cair para 12%

Por Da Redação
24 ago 2013, 09h53

O governo Sérgio Cabral (PMDB) empenhou em julho o total de 27,9 milhões de reais para publicidade. É mais de 240% além da média dos gastos dos seis meses anteriores para o mesmo fim. O levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que, no mês passado, o dinheiro público reservado para divulgar as ações de Cabral mais que dobrou. Até o fim de julho, os empenhos apenas para propaganda somavam 76,9 milhões de reais. O crescimento dos investimentos em propaganda acontece um mês depois dos protestos de junho, que causaram queda generalizada na popularidade de governos, e fez com que o governador do Rio amargasse apenas 12% de avaliações de “ótimo” e “bom” na pesquisa CNI/Ibope.

O governo alega, em nota, que os empenhos não representam, necessariamente, aumento nos gatos. “O fato de haver mais empenhos em determinado mês não quer dizer que mais gastos tenham sido feitos naquele mês. O empenho é o ato em que se declara que há recursos orçamentários para serem gastos. Empenho não é o ato de gastar recursos. Empenhos não têm relação temporal direta com realização de campanhas publicitárias”, informou a nota. O governo afirma também não haver novidade no acumulado de despesas de publicidade desde 2007. “Nesses seis anos e sete meses de governo foram realizadas campanhas de toda a natureza, tais como a da Operação Lei Seca, prevenção à gravidez precoce, divulgação do Bilhete Único, divulgação das UPPs, dentre outras”.

Desde 2007, o governo Cabral, eleito com discurso de crítica ao excesso de anúncios oficiais, empenhou quase 1 bilhão de reais para agências de publicidade, dos quais já pagou mais de 880 milhões, corrigidos pelo IPCA. O governo nega anormalidades nessas despesas.

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Os empenhos de julho representam também crescimento expressivo em comparação a julho de 2012: são 39,5% a mais sobre que os 20 milhões de reais de um ano atrás. Naquele período do ano passado, o aumento em relação à média dos seis meses anteriores fora de 127,38% (pouco mais da metade dos mais de 240% de um ano depois).

As despesas liquidadas (reconhecidas como regulares e, portanto, prontas para serem pagas) em julho de 2012 foram de 24,8 milhões de reais, o que significou um aumento de 206% sobre a média dos seis meses antecedentes. Os empenhos do setor até o fim de julho passado foram destinados às agências Artplan (12,9 milhões), Novas/B. (16,5 milhões), PPR (12,1 milhões), Binder + FC (13,2 milhões), DPZ (16 milhões), Agnelo Pacheco (11,2 milhões) e MKT Plus (11,2 milhões). Também houve verbas empenhadas para empresas de eventos e assessoria (cerca de 55 milhões).

(Com Estadão Conteúdo)

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