Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em nova fase da Lava Jato, PF mira assessores de Sarney e Jucá

Advogado ligado a Renan Calheiros também foi alvo da operação, um dos braços da Lava-Jato no STF

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2017, 16h37 - Publicado em 28 abr 2017, 12h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Assessores do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá (PMDB-RR) estão entre os alvos da operação deflagrada nesta sexta-feira, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte das investigações da Lava Jato.

    Publicidade

    Logo cedo, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de Amauri Cezar Piccolo, braço-direito de Sarney, e de Tarciana Maria de Assis Ribeiro Xavier, que trabalhou com Jucá no Senado.

    Publicidade

    Também foi alvo da ação o advogado Bruno Mendes, ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

    Os mandados foram expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF. Foi a segunda etapa da Operação Satélites, assim chamada por mirar pessoas próximas a investigados detentores de foro privilegiado.

    Publicidade

    As buscas foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no início de abril e autorizadas há pouco mais de uma semana pelo ministro Fachin. O objetivo é apurar irregularidades na Transpetro, subsidiária da Petrobras. São investigados crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros.

    Continua após a publicidade

    Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados em Alagoas, no Distrito Federal, no Rio Grande do Norte, em São Paulo, em Sergipe e no Rio Grande do Norte.

    Publicidade

    Em maio do ano passado, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão de Sarney, Renan e Jucá por suspeita de obstrução da Lava-Jato. Naquela ocasião, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado gravou clandestinamente os peemedebistas, preocupados com os desdobramentos das investigações do petrolão. Em um dos áudios, Jucá chegou a mencionar um pacto para “estancar a sangria” causada pela Lava-Jato.

    Em setembro do ano passado, VEJA revelou o contéudo de um acordo de delação premiada fechado pela Lava Jato com o empresário Felipe Parente, responsável por entregar propinas da Transpetro destinadas a Renan Calheiros e a outros políticos da cúpula do PMDB.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Em junho de 2007, VEJA também revelou que o advogado Bruno Mendes, alvo da ação desta sexta, era o responsável por entregar sacolas de dinheiro destinadas à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador Renan Calheiros teve uma filha. Os recursos eram provenientes da empreiteira Mendes Júnior.

    O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que defende Sarney e Jucá, atacou mais uma vez a delação premiada e as gravações feitas por Sergio Machado, que estão na origem da operação desta sexta-feira e, segundo ele, são “imorais e ilegais”. “A investigação sobre possíveis ilícitos, que merece o apoio de todos os setores da sociedade, não pode se dar com o desprezo absoluto as garantias individuais e com base em delações sem nenhuma credibilidade, salvo a necessidade dos corruptos confessos se livrarem da cadeia”, afirmou.

    Publicidade

    O advogado Luís Henrique Machado, que defende Bruno Mendes, disse que não há nenhuma evidência da participação de seu cliente nos fatos investigados.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.