O presidente interino da República, Michel Temer, ainda não conseguiu acomodar todos os partidos que pleiteiam uma cadeira no alto escalão de seu governo. Ao menos dois ministérios seguem em aberto: o de Minas e Energia e o da Integração Nacional. Inicialmente, havia um acordo para que a primeira pasta permanecesse com o PMDB do Senado, e, a segunda, fosse entregue ao líder do PSB na Câmara, deputado Fernando Filho (PE). No entanto, os senadores peemedebistas agora querem a Integração, pasta de importante alcance nas bases eleitorais. O cotado para o cargo é o ex-ministro de Minas e Energia de Dilma, senador Eduardo Braga (AM). Diante da chance de ficar de mãos abanando, o PSB na Câmara emitiu uma nota nesta quinta-feira em que ratifica “seu apoio incondicional” para que Fernando Filho componha o governo Temer. “A bancada do PSB reafirma seu compromisso com o país e sua disposição de contribuir de forma direta para que o Brasil supere este difícil momento e retome o caminho do desenvolvimento”, diz o documento. (Marcela Mattos, de Brasília)