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Eleição de comissão que analisará impeachment é adiada

Oposição articulou para que nomes indicados por partidos da base aliada não fossem apenas dos parlamentares contrários ao impedimento da presidente Dilma

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h55 - Publicado em 7 dez 2015, 18h27
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  • Por Felipe Frazão e Marcela Mattos, na VEJA.com:

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    Uma manobra de parlamentares da oposição, com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), postergou a eleição da comissão especial que analisará o pedido de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff. O adiamento ocorreu no mesmo dia em que Dilma anunciou querer que o Congresso decida sobre o impeachment “o mais rápido possível”.

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    A indicação e a escolha da chapa com 65 deputados seria realizada nesta segunda-feira às 18 horas, mas ficou para terça depois de opositores articularem a eleição de uma chapa alternativa. A intenção é evitar que líderes dos partidos da base governista que têm deputados com posições divergentes indiquem apenas integrantes alinhados ao Palácio do Planalto para barrar o processo. O primeiro racha foi na bancada do PMDB, depois de o líder Leonardo Picciani (RJ), defensor declarado de Dilma, sinalizar que não reservaria vagas para deputados pró-impeachment.

    A indicação dos nomes e a escolha dos integrantes da comissão deverão ocorrer às 14 horas desta terça-feira, o que pode esvaziar também a sessão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar programada para votar o relatório preliminar do processo contra Eduardo Cunha no mesmo horário.

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    Aliados de Cunha, como o deputado Paulinho da Força (SD-SP), retiraram as indicações que já haviam sido feitas e vão apresentar nomes apenas na chapa paralela, nesta terça. Segundo Paulinho, quando há divergências numa bancada pode haver candidaturas avulsas apresentadas pelos deputados e outra feita pelo líder. Ele disse que a chapa paralela poderá ser registrada com no mínimo 33 nomes e forçar uma disputa eleitoral.

    “Os líderes indicam seus nomes e formam uma chapa. Mas dentro das suas bancadas pode-se fomentar que parlamentares formem uma segunda chapa. Está permitida uma briga interna de cada bancada”, disse Sibá Machado (AC), líder do PT. “É inaceitável. Eu abandonei a reunião de líderes. Está tudo contaminado. Nós temos uma única chapa. Essa história de chapa avulsa tem o dedo dos tucanos para criar problema. Hoje à noite seria quase uma aclamação.”

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