Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Eduardo Cunha defende que Temer saia da articulação política

Para o presidente da Câmara, vice está sendo "sabotado" pelo PT

Por Gabriel Castro, de Brasília
2 jul 2015, 15h37

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, defendeu nesta quinta-feira que o vice-presidente da República, Michel Temer, deixe a articulação política do governo porque está sendo “sabotado” pelo PT.

Para Cunha, o governo não consegue defender uma agenda de interesse da sociedade e tampouco é capaz de construir uma articulação política eficaz com os partidos da base aliada. “A articulação política está cada hora indo para um caminho equivocado. Michel Temer entrou para melhorar essa articulação política e está claramente sendo sabotado por parte do PT. Eu acho até que, para continuar sesse jeito, o Michel deveria deixar a articulação política”, afirmou o vice-presidente da Câmara.

Leia também:

Câmara aprova redução da maioridade para crimes graves ​

Contra ‘crise do presidencialismo’, Cunha sai em defesa do parlamentarismo

Continua após a publicidade

Temer passou a exercer a articulação política no lugar do petista Pepe Vargas justamente para melhorar o diálogo do governo com os partidos aliados no Congresso, mas são frequentes as queixas de que ele não recebeu de Dilma Rousseff a autonomia necessária para a função.

Horas depois da aprovação de uma proposta que reduz a maioridade penal em casos de crimes graves contra a vida, Cunha também criticou a postura do PT, que promete questionar no STF a sessão. O peemedebista disse que a reação é “choro de quem não tem voto” e afirmou que o partido comete um erro semelhante ao do governo. “O PT tem uma pauta que me parece que não tem muito o apoio da sociedade. Está na pauta dos 9%”, disse Cunha, em referência ao porcentual de eleitores que aprovam a gestão de Dilma Rousseff.

Eduardo Cunha voltou a negar que tenha agido à margem do regimento para permitir a aprovação da proposta que reduz a maioridade penal. Na véspera, a Câmara havia rejeitado uma medida semelhante, ligeiramente mais rígida. O presidente da Casa disse que cumpriu as regras e explicou que, na primeira votação, apenas o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF) é que foi rejeitado. As propostas originais, lembrou Cunha, nem mesmo haviam sido apreciadas. “Quando o original não é votado, você pode aglutinar sobre as emendas, sobre os apensados e sobre o original”, afirmou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.