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Edmar Moreira, o ‘deputado do castelo’, volta à Câmara

Deputado ficou conhecido em 2009, quando destinou verba da Câmara para sua própria empresa, e foi acusado de omitir ser dono de um castelo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 fev 2014, 17h36
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  • O empresário Edmar Moreira (PTB-MG), que ficou conhecido como o “deputado do castelo“, voltou oficialmente à Câmara nesta terça-feira. Ele ganhou o cargo após o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (DEM), ter rejeitado assumir a cadeira como suplente imediato de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que renunciou ao mandato.

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    Moreira era o segundo na lista de suplentes da coligação formada por PP, PR, PPS, DEM e PSDB. Desde que soube que poderia retomar o mandato parlamentar, ele passou a telefonar frequentemente para pressionar pela posse. “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Assim o prometo”, disse o parlamentar, seguindo o juramento previsto nas regras da Casa.

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    Castelo de Edmar Moreira
    Castelo de Edmar Moreira (VEJA)

    Castelo – Moreira ficou conhecido no Congresso como “deputado do castelo” após ser acusado de omitir ser proprietário de um imóvel erguido nos moldes de um castelo medieval na cidade de São João do Nepomuceno, na Zona da Mata mineira. O imóvel possui mais de trinta suítes, elevador, sauna, piscinas e foi colocado à venda por 40 milhões de reais. Na época, ele alegou que não declarou o castelo à Receita Federal nem à Justiça Eleitoral porque transferiu o imóvel para o nome dos filhos.

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    O ex-deputado também respondeu a processo na Câmara por quebra de decoro parlamentar após apresentar notas fiscais de suas próprias empresas para justificar gastos com segurança ressarcidos pelos cofres públicos – mas, como sempre, foi absolvido pelos colegas. Nessa época, também foi revelado que Moreira recebia seu salário de parlamentar em dinheiro vivo para evitar eventual bloqueio judicial de suas contas bancárias – ele respondia a centenas de processos trabalhistas.

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