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É mentira deslavada que STF possa acabar com alguma operação, diz Toffoli

Presidente da Corte rebateu críticas de procuradores da Lava Jato, que alegam que a Justiça Eleitoral não tem estrutura para analisar casos de corrupção

Por Reuters
Atualizado em 25 mar 2019, 18h24 - Publicado em 25 mar 2019, 16h27
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  • O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta segunda-feira, 25, que é uma mentira deslavada que uma decisão da Corte possa acabar com essa ou aquela operação, em uma referência clara aos procuradores da Lava Jato, que criticaram a decisão do Supremo de delegar à Justiça Eleitoral a competência de analisar casos de corrupção conexos a caixa dois de campanha.

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    Em uma crítica velada a protagonistas da Operação Lava Jato, Toffoli afirmou que o Poder Judiciário, em parceria com os Poderes Legislativo e Executivo, propiciou a criação de estruturas de investigações como as que acontecem atualmente.

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    “Os resultados de hoje não são obras de determinadas pessoas, muito menos de heróis ou salvadores da pátria”, disse ele em evento sobre transparência e combate à corrupção.

    “[São obra] de um desdobramento, de um processo contínuo de evolução normativa, constitucional e do amadurecimento e fortalecimento das instituições brasileiras”, avaliou.

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    No último dia 14, o STF contrariou os investigadores da Lava Jato e decidiu por 6 votos a 5 que casos de corrupção conexos a caixa dois de campanha devem ser encaminhados à Justiça Eleitoral, e não mais à Justiça Federal.

    A medida gerou reação da parte de procuradores da Lava Jato, que afirmam que a decisão enfraquece a operação e o combate à corrupção, pois, segundo esses procuradores, a Justiça Eleitoral não tem estrutura para analisar casos de corrupção.

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    “Mente quem diz que determinada decisão levará ao fim do combate a isso ou aquilo, ou ao fim desta ou daquela operação. Mente deslavadamente”, declarou Toffoli, sem citar abertamente a Lava Jato.

    “O que o Supremo fez foi manter uma jurisprudência de décadas, que vinha de mais de cinquenta anos. Os crimes conexos são julgados na Justiça especializada, de acordo com Código Penal e Eleitoral”, acrescentou o presidente do STF ao se dirigir à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que também participou do mesmo evento e da mesa de abertura.

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    Toffoli defendeu a continuidade na adoção de medidas para combater a corrupção e aumentar a transparência no Brasil. Ele destacou ainda que a corrupção atinge especialmente os mais pobres, ao prejudicar as estruturas sociais e serviços essenciais, como investimentos em saúde, educação, infraestrutura e outros.

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