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Doria participa de mutirão na periferia

O prefeito transportou pedras e cimentou calçadas do bairro Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, em ação batizada de 'Mutirão Mario Covas'

Por Da redação
9 jan 2017, 09h21

Bem que a equipe do prefeito João Doria (PSDB) tentou convencer a população a participar, mas no primeiro mutirão feito na manhã deste domingo pelo tucano no Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, só os funcionários da Prefeitura trabalharam.

Os moradores do bairro até vestiram a camiseta da ação, batizada de Mutirão Mario Covas, mas a maioria preferiu tirar fotos com o prefeito. Às 12h30min, cerca de 45 minutos após a saída de Doria, as equipes municipais que reformam guias e sarjetas já se preparavam para ir embora.

“Isso aqui não foi mutirão, não. Só conversa, cena para foto. Os únicos que trabalharam foram os funcionários da Prefeitura e acho que está certo. A gente paga impostos, tem de vir para mostrar o que está errado”, disse Maria Dinorá Oliveira, de 70 anos. Ela e suas amigas vestiam a camiseta entregue pelos assessores do prefeito pouco antes de ele chegar, às 10 horas. “Ninguém me chamou para trabalhar, só para representar os usuários do Parque Santa Amélia. Esperamos o prefeito chegar, tiramos fotos e explicamos o que falta aqui”, afirmou Maria Laura da Trindade, de 60 anos.

Doria, no entanto, quis mostrar serviço. Com luvas e capacete, transportou pedras, pegou na enxada para misturar o cimento e usá-lo para cobrir outro ponto da calçada em reforma, vistoriou banheiros, plantou uma árvore, brincou com crianças, abraçou eleitores e ainda foi chamado de “gato”.

“Cada ato que o prefeito participa tem um simbolismo. Então, não se preocupem se o prefeito varreu 20 minutos a rua ou fez a calçada por 15 minutos. O significado disso é o exemplo, a atitude”, disse Doria, após passar pouco mais de 15 minutos tentando fazer um trecho de calçada, onde desenhou a sigla SP dentro de um coração.

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O prefeito também anunciou a criação do programa Calçada Nova, mas sem definir metas como quilômetros de calçadas a serem reformados, orçamento ou prazos. Doria disse apenas que a ação se dará da periferia para o centro. No próximo domingo, será a vez de um bairro do extremo sul da capital.

Sobre a baixa participação popular no Itaim, ele afirmou que os moradores vão colocar a mão na massa. Mas, assim que Doria deixou o parque, o prefeito regional do Itaim Paulista, José Denício Pontes Agostinho, ainda tentou reunir os voluntários, sem sucesso. “Eles vão voltar ao longo da semana para a gente terminar”, disse.

À tarde, o prefeito foi pedalar na Avenida Paulista, que fechou para carros ontem às 13 horas, por causa da prova da Fuvest. O tucano levou parte do secretariado, como o chefe de Transportes e Mobilidade, Sérgio Avelleda. Durante a manhã, Doria reafirmou que vai retirar as ciclovias pintadas em calçadas estreitas e ampliar a rede de ciclofaixas de lazer para a periferia.

Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito João Doria (PSDB), em mais uma dobradinha de agenda após Doria assumir a prefeitura da capital paulista, vão reunir o secretariado do governo do Estado com os secretários da administração municipal para um seminário de integração nesta segunda-feira.

O encontro, no Palácio dos Bandeirantes, debaterá ações prioritárias e parcerias entre o governo do Estado e a prefeitura de São Paulo, conforme informou a assessoria de Alckmin.

Na semana passada, ao lado do governador, Doria já havia mencionado a intenção de levar seus secretários para o Palácio dos Bandeirantes e promover a reunião de integração. O encontro está programado para as 9h30min.

(Com Estadão Conteúdo)

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