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Dino na chuva e a ‘condição’ de Messias para assumir Ministério da Justiça

Ministro da Justiça é alvo de fogo amigo governista após assumir condição de favorito à vaga no STF; AGU pode ser deslocado para assumir pasta

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 out 2023, 14h49

Aliados de candidatos à vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) estão convencidos de que a demora do presidente Lula em anunciar um novo nome para a Corte pode ser em parte explicada pela intenção de setores do PT de medir até quando Flávio Dino, chefe do Ministério da Justiça e favorito à indicação, consegue ficar “na chuva”.

Instado a debelar a onda de violência na Bahia, Dino lançou no início do mês um conjunto de medidas de combate ao crime organizado, mas tem sido criticado pelo conhecido fogo amigo governista por estar sempre sob holofotes sem supostamente ter apresentado medidas concretas à frente de uma das mais vistosas pastas de primeiro escalão.

Por trás das críticas estão reclamações de franjas petistas de que Dino, filiado ao PSB, tem projetos políticos próprios, almeja disputar a Presidência da República e precisaria ser “desidratado” para não fazer sombra ao PT. Até poucos meses atrás, o ministro era dado como nome certo para concorrer ao Palácio do Planalto em 2030, e a indicação ao STF, alternativa para retirar o socialista do caminho de potenciais presidenciáveis que hoje integram o governo.

Também contribui para as críticas ao mais popular ministro da Esplanada o fato de o partido do presidente Lula ter um nome de sua predileção ao STF: o advogado-geral da União Jorge Messias. Cristão novo entre os auxiliares de Lula e associado à ex-presidente Dilma Rousseff, Messias já esteve mais forte na campanha para a sucessão de Weber, mas ainda não se considera uma carta fora do baralho.

Diante do favoritismo do colega de governo, passou a ser citado como virtual novo ministro da Justiça, e, por uma certa precaução, já fez chegar ao Executivo que, se instado a suceder Dino na pasta, quer garantias de que poderá trocar todos os principais cargos. Caso contrário, dizem interlocutores, teria ressalvas em assumir aquilo que aliados consideram o “barril de pólvora” da Esplanada.

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