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Dinheiro no porta-luvas: a armadilha contra vice-governadora do DF

Polícia investiga pacote encontrado dentro de carro da chefe de gabinete da vice-governadora Celina Leão

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2024, 11h55 - Publicado em 16 mar 2024, 15h10

A vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão (PP) é a principal aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro na capital. Nas eleições de 2022, ela acompanhou a então primeira-dama Michele Bolsonaro em viagens pelo país, pedindo votos para o capitão. A parceria continua firme.

No final do mês passado, Celina também esteve no ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista. Ela é candidata a substituir o governador Ibaneis Rocha nas próximas eleições e quer garantir o apoio de Michelle e do marido, o que, segundo as pesquisas, a faz favorita.

O grupo político da vice-governadora, por isso, tem certeza de que os adversários vão tentar sabotar sua candidatura ao Palácio do Buriti de agora em diante. A primeira tentativa, segundo ela, já ocorreu.

Há dois meses, a chefe de gabinete da vice-governadora, Juliana Bonfante, encontrou um pacote no porta-luvas do seu carro. Eram 5 mil reais em espécie. Sem saber como proceder, telefonou para Celina e informou sobre o ocorrido. “Corre para a delegacia e denuncia isso”, orientou a vice-governadora.

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Juliana fez o que a chefe mandou: foi à delegacia, denunciou o ocorrido e entregou o dinheiro. A Polícia Civil do abriu um inquérito para tentar desvendar o mistério.

Armadilha seria da oposição

Os investigadores estão analisando imagens de dezenas de câmeras de segurança em busca de pistas. “As apurações estão avançando, vamos descobrir quem colocou este dinheiro dentro do carro”, disse um dos responsáveis pelo trabalho. Os policiais trabalham com a hipótese de que o caso tenha sido de fato uma armadilha para tentar atingir a a vice-governadora.

Na eleição de 2022, Bolsonaro teve 910 mil votos no DF, 40% a mais que o presidente Lula. Celina já foi governadora interina durante o afastamento de Ibaneis Rocha por suposta omissão frente aos atos golpistas do 8 de Janeiro. A equipe da vice-governadora tem certeza de que ela foi alvo de uma armadilha, mas, por enquanto, afirma que  prefere não levantar suspeitas sobre a autoria.

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